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Fusões no varejo pet perdem força

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varejo pet
Foto: Freepik

A tendência de aquisições e fusões no varejo pet nacional perdeu força e mantém o campo de oportunidades mais aberto aos pequenos e médios pet shops. Analistas do mercado, porém, alertam que esse movimento pode se reaquecer.

No ano passado, as rivais Cobasi e Petz, empresas líderes do varejo pet e que juntas detêm em torno de 9% do market share, negociavam a possibilidade de uma fusão dos ativos. Mas as conversas estagnaram devido a desafios relacionados à avaliação das empresas e à diluição dos sócios.

Apesar disso, conforme reportagem do Valor Econômico, ainda existe uma chance de retomada das tratativas. Uma análise entre os sócios das companhias de produtos para animais de estimação já mostrou que, quando uma rede abre uma loja próxima à da concorrente, os ganhos são divididos, o que é prejudicial para ambas as cadeias.

Conforme divulgado anteriormente, para especialistas no varejo nacional, a nova companhia que nascer desse acordo teria fôlego para acelerar a consolidação no país e tirar espaço de pequenas e médias redes. Seria um exemplo similar ao que ocorreu em 2011 no varejo farmacêutico, com a formação da Raia Drogasil.

Outra movimentação no varejo pet também está paralisada 

Outra movimentação que esfriou foi uma eventual oferta de Petlove pela Petz. De acordo com a Veja, a probabilidade da aquisição se concretizar diminuiu especialmente após o CEO da Petz, Sergio Zimerman, aumentar sua participação na empresa de 26% para mais de 40%.

Fonte ouvida pela revista afirmou que não há precedentes no mercado de capitais brasileiro de uma aquisição hostil, quando o maior acionista detém mais de 35% do capital social da empresa.

Um acordo entre qualquer uma das redes se daria em um contexto de potencial de retomada de aberturas de capital. Tanto Cobasi quanto Petlove têm esse plano na gaveta, revelou o Valor.

Pequenos e médios pet shops se sustentam

Embora enfrentem gargalos como o da imaturidade digital, os pequenos e médios pet shops seguem sustentando a maior fatia do bolo enquanto as fusões não saem da intenção.

De acordo com o Instituto Pet Brasil, esses estabelecimentos concentram 49% do faturamento do varejo pet. A projeção da entidade apontava para uma receita de R$ 33,5 bilhões, o que corresponderia a uma alta de 13%. Na sequência figuram as clínicas e hospitais veterinários, com share de 18%.

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