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Fusão no mercado pet pode unir Petz e Petlove

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Uma nova fusão no mercado pet pode transformar os rumos do setor. A Petz e a Petlove estariam em negociações para uma possível fusão, de acordo com informações do portal InfoMoney.

As conversas estariam acontecendo ao longo dos últimos cinco meses. Pessoa próxima ao fundador e CEO da Petz, Sergio Zimerman, teria dito que as negociações se intensificaram recentemente.

Ainda de acordo com a publicação, a Tarpon Investimentos, que atualmente investe na Petlove e já teve participação na Petz, estaria mediando as negociações entre as duas partes.

Publicamente, ambas as empresas negam qualquer acordo em curso. Mas Talita Lacerda, CEO da Petlove, expressou recentemente uma visão favorável em relação às tentativas de fusões no segmento. “O mercado é grande e muito fragmentado. Metade dele está com players independentes. Então, acho que se vier um movimento do tipo, será positivo”, afirmou.

O desejo por uma fusão vem alimentando os negócios da Petz, que estava em quequeque processo de negociação com a Cobasi no ano passado. A Petlove, por sua vez, veria nessa transação um meio para acelerar o plano de expansão por meio de lojas físicas, com a meta de chegar a 100 PDVs via sistema de franquias.

Fusão no mercado pet deve ganhar fôlego em 2024

 A possível fusão no mercado pet envolveria a líder de mercado Petz, com 5% de market share. A Petlove detém 1% de participação. Para especialistas, esse cenário deve se estender também a pequenos e médios pet shops.

A análise partiu de Ricardo Bahiana e Bruno Jucá, sócios da B2R Capital. “A Petlove, por exemplo, está aumentando sua área interna de M&A, e tem buscado análises de empresas. Há fundos de investimento interessados em varejistas, planos de saúde para animais e clínicas veterinárias”, afirma Bahiana.

Fusões e aquisições no mercado pet aumentam 6 vezes em 4 anos

As fusões e aquisições no mercado pet aumentaram quase seis vezes em quatro anos. Entre 2017 e 2019 ocorreram apenas sete transações. Já de 2020 a 2023, o número saltou para mais de 40.

Uma das operações de maior impacto aconteceu em abril de 2021, quando a Porto Seguro adquiriu 13,5% de participação na Petlove. A varejista pet, com isso, passou a operar a área de planos de saúde da seguradora. No mesmo ano a Petz comprou a Zee Dog.

Já em agosto de 2022, a compra da Mundo Pet movimentou os negócios da Cobasi. Com a transação, uma das líderes do mercado pet passou a controlar as 14 lojas da Mundo Pet no Nordeste e dobrou de tamanho na região. Uma das primeiras estratégias foi a ampliação da quantidade de itens disponíveis nas pet shops do grupo, que passou de 7 mil para 20 mil SKUs. A rede também iniciou um processo para encorpar os investimentos na digitalização. A ideia é que as vendas online, que hoje representam um dígito, cheguem a 33%.

“A frequência dessas movimentações está aumentando, o que acendeu uma luz de que esse mercado está se consolidando e apontando para um caminho de entrada de algumas dessas empresas na Bolsa de Valores”, avalia Bahiana.

Números do mercado vão ao encontro das expectativas da consultoria. Além de o Brasil já ser um dos três maiores mercados do mundo, o país tem um setor muito caracterizado pela fragmentação – já que 95% dos pontos de venda são controlados por pequenos e médios pet shops.

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