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CRMV incentiva associativismo no mercado veterinário

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ASSOCIATIVISMO NO MERCADO VETERINÁRIO

Com a proposta de incentivar o associativismo no mercado veterinário, o CRMV-SP acaba de lançar uma cartilha para os profissionais que tenham interesse em participar de associações de classe ou formatar uma nova associação. O material também pode interessar empreendedores de todas as áreas que tenham intenção de criarem juntos uma associação setorial.

Elaborado pela Comissão Técnica de Entidades Veterinárias Regionais do conselho, o guia esclarece dúvidas sobre os benefícios e os protocolos necessários para aderir a esse modelo. O manual oferece ainda informações detalhadas sobre as distinções entre associações, sindicatos e conselhos.

O associativismo funciona como uma espécie de central de negócios. Ideal para clínicas veterinárias de médio e pequeno porte, permite a realização de compras conjuntas e assegura maior poder de barganha junto a fornecedores, além de facilitar o acesso a novas fontes de receita.

“Quanto mais associações estiverem distribuídas pelo estado, maiores são as possibilidades de conectarmos o mercado veterinário e garantir que os pequenos e médios empresários se auxiliem mutuamente”, reforça Maria Cristina Reiter Timponi, presidente da comissão. O conteúdo está disponível para download aqui.

Associativismo no mercado veterinário: farmácias podem ser inspiração

A ideia de estimular o associativismo no mercado veterinário pode encontrar um bom parâmetro no varejo farmacêutico, onde esse modelo já conecta 16 mil farmácias e 106 redes do setor. Estudo da Fundação Dom Cabral analisou 501 grupos que atuam como centrais de negócios e reúnem mais de 25 mil companhias de diferentes atividades econômicas.

O canal supermercadista tem 133 centrais e mobiliza 4 mil empresas. Já o varejo de materiais de construção concentra 88 redes e 2,7 mil estabelecimentos.

“O varejo farmacêutico, por essência, cresceu sob o princípio da pulverização e atuação regional. Mas algumas dessas corporações iniciaram um movimento intenso de consolidação especialmente a partir da abertura econômica nos anos 1990. O foco era a capilaridade, enquanto farmácias independentes ficavam pelo caminho. As centrais de negócios ganharam fôlego nessa esteira”, contextualiza Douglas Wegner, professor da Dom Cabral.

Associativismo aguarda regulamentação formal

Apesar de bem sedimentadas no mercado brasileiro, as centrais de negócios ainda não têm uma regulamentação formal. O Projeto de Lei Complementar 57-2021 foi elaborado há três anos pela então deputada federal Joice Hasselmann (Podemos-SP).O texto chegou em dezembro de 2021 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

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