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Pequenos e médios pet shops são principal canal de acesso para tutores

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Pequenos e médios pet shops
Foto: Canva

O varejo animal tem um líder inquestionável. Os pequenos e médios pet shops são os reais protagonistas do mercado, segundo indicadores do Instituto Pet Brasil. As informações são do Mercado & Consumo.

Segundo o IPB, esses estabelecimentos concentram 49% do dinheiro movimentado no setor. A projeção do instituto para 2023 era de que esse segmento faturasse R$ 33,5 bilhões, o que representaria uma alta de 13%.

Na sequência, vêm as clínicas e hospitais veterinários, que se mantiveram na vice-liderança. Apesar de um mix de produtos mais limitado, esses espaços representam 18% do faturamento total do setor.

Para o ano passado, a projeção do IPB foi de um faturamento na casa dos R$ 12 bilhões para os estabelecimentos de saúde animal, o que leva a um avanço maior do que o registrado pelo pequeno e médio varejo, 15,3%.

Pequenos e médios pet shops sofrem no e-commerce 

Se há um braço de atuação em que o varejo pet de pequena e média expressão deixa a desejar são nas vendas pela internet. Enquanto os protagonistas são donos de uma fatia de 6,7% do bolo, o e-commerce é dominado por empresas especializadas e gigantes varejistas.

Com uma participação de 42,5% nas vendas totais feitas pela internet, as empresas especializadas em e-commerce lideram o recorte. Essas companhias concentraram em torno de R$ 1,9 bilhão em 2023.

Na sequência vêm as mega stores, com um faturamento previsto de R$ 1,2 bilhão, pouco à frente dos pequenos e médios pet shops, com R$ 984 milhões.

Aliás, as vendas digitais vivem um momento de constante aceleração. Com uma projeção de faturamento de cerca de R$ 4,6 bilhões, esse canal pode registrar um avanço de 200% quando comparado com o resultado de janeiro de 2020: R$ 1,44 bilhão.

Previsão para 2024 é de cautela 

No começo de dezembro, o IPB reviu para baixo o crescimento do mercado pet, estimando um faturamento em R$ 67,4 bilhões, um avanço de apenas 12% no ano, o mais baixo desde 2019.

Para o presidente do Conselho Consultivo do instituto, Nelo Marraccini, o sinal amarelo segue ligado para 2024. “As previsões indicam a manutenção da cautela para o setor. Além das instabilidades econômicas, a Reforma Tributária traz um alerta para todos”, comenta.

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