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Mercado pet ganhará central de compras em São Paulo

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Mercado pet ganhará central de compras em São Paulo

O próximo mês de maio deve marcar a estreia de uma central de compras exclusiva para o mercado pet. A iniciativa partiu do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas-SP), que deu início no fim de março a uma pesquisa com pequenos e médios varejistas do setor para mapear o perfil dos pontos de venda e o comportamento de consumo.

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A expectativa é reunir estabelecimentos atuantes no estado de São Paulo, como pet shops, lojas de suprimentos e farmácias veterinárias, viabilizando uma negociação coletiva com a indústria e a aquisição de maiores volumes com descontos até então concedidos somente às grandes redes.

“Com base em análises da nossa Câmara Setorial de Lojistas de Pet Shop, esse modelo tem potencial para reduzir os preços em 15% a 20%”, reforça Aldo Macri, vice-presidente do Sindilojas-SP

Por meio da plataforma, os lojistas planejam também obter mais flexibilidade em prazos de pagamento e realizar ações promocionais de venda. “Mas muito além de um canal para aprimorar a competitividade dos lojistas, as compras coletivas possibilitam ampliar a rede de relacionamentos setoriais. No momento em que o país enfrenta uma alta generalizada de preços, essa central pode fazer toda a diferença para o varejista”, complementa.

Mercado pet como laboratório

Ainda de acordo com o Sindilojas-SP, o mercado pet será um laboratório para a implementação de centrais de compras similares em outros setores como o de confecção – segmento com peso representativo junto à entidade, mas que convive com dificuldades de acesso a produtos em plena troca de coleção.

O estudo desenvolvido pelo sindicato procura traçar um raio-X dos empresários do mercado pet em São Paulo, com base em informações como a participação das vendas por categoria, marcas mais visadas pelos clientes, faixa etária e classe social do público. De posse desses dados, o grupo partirá em busca de fornecedores para apoiar a central de compras.

Potencial das PMEs no mercado pet

Um levantamento do Sebrae baseado em dados da Receita Federal demonstra o poder do pequeno varejo no mercado pet brasileiro. Atualmente, o segmento reúne 83,4 mil CNPJs, contra 18 mil em 2012, o que correspondeu a um avanço de 363%. Desse total, 78% (65,4 mil) é formado por microempreendedores individuais que atuam com comércio varejista, um dos alvos do projeto.

Fonte: Panorama Pet Vet

Vira-latas são campeões de popularidade

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Cães e gatos vira-latas

Vira-latas (SRD), mais conhecidos como vira-latas, são os mais populares entre os tutores do Brasil. A conclusão é do PetCenso 2021, levantamento organizado pela DogHero, com base nos mais de 1,9 milhão de pets cadastrados na plataforma. As informações são do G1.

O vira-latas aparece com 40% da popularidade nacional, seguido do Shih Tzu (12%) e do Yorkshire Terrier (5%). O resultado também se repete na análise dos gatos. Os felinos vira-latas dominam 98% do ranking, seguido pela raça Azul Russo (0,4%) e Gato de Bengala (0,3%).

Organizado desde 2016, o levantamento também aponta os dez nomes preferidos de cães e gatos. Para as cachorrinhas, Mel aparece no topo da lista, seguido de Luna e Nina. Já entre os cães machos, Thor ocupa a primeira posição, Luke vem em segundo e Bob em terceiro.

Já entre os tutores de gatos, os nomes mais populares são Simba e Luna. Em seguida, aparecem Tom e Nina; e Chico e Mia.

Raças de cães mais populares em 2021:

  1. Sem raça definida – 40%
  2. Shih Tzu – 12%
  3. Yorkshire Terrier – 5%
  4. Poodle – 4%
  5. Spitz Alemão – 4%
  6. Lhasa Apso – 3%
  7. Buldogue Francês – 3%
  8. Pinscher – 3%
  9. Golden Retriever – 3%
  10. Dachshund – 2%

Raças de gatos mais populares em 2021:

  1. Sem raça definida – 98%
  2. Azul Russo – 0,4%
  3. Gato de Bengala – 0,3%
  4. Siamês – 0,2%
  5. Snowshoe – 0,2%
  6. Himalaio – 0,1%
  7. Pelo Curto Inglês – 0,1%
  8. Abissínio – 0,1%
  9. Siberiano – 0,1%
  10. Korat – 0,08%

Nomes de cães mais populares em 2021:

  1. Thor / Mel
  2. Luke / Luna
  3. Bob / Nina
  4. Theo / Amora
  5. Fred / Meg
  6. Apolo / Lola
  7. Billy / Maya
  8. Zeus / Belinha
  9. Chico / Bela
  10. Max / Pandora

Nomes de gatos mais populares em 2021:

  1. Simba / Luna
  2. Tom / Nina
  3. Chico / Mia
  4. Fred / Mel
  5. Theo / Lua
  6. Romeu / Amora
  7. Luke / Frida
  8. Mingau / Pandora
  9. Apolo / Nala
  10. Frajola / Maya

Fonte: Panorama Pet Vet

A importância da higiene bucal para os animais de estimação

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A importância da higiene bucal para os animais de estimação

Se você é um tutor antenado, certeza que tem à mão as datas certinhas para vacinar e aplicar vermífugos em seu amigo de quatro patas. Mas você sabe qual foi a última vez que escovou os dentes do seu bichinho?

A higiene bucal dos pets é essencial, sendo capaz de prevenir doenças e complicações na saúde. E esse deve ser um cuidado diário. “Os tutores devem incorporar a escovação como hábito diário ou pelo menos a cada três vezes na semana, intercalando com o uso de outros produtos de manutenção da saúde bucal”, comenta Franciele Fraiz, médica veterinária da DrogaVET.

Como tornar a higiene bucal do seu pet mais fácil?

Não são todos os bichinhos que aceitam com facilidade a escovação. Uma tática para tornar esse momento mais fácil é dar recompensas pelo bom comportamento, como carinho, petiscos e até um passeio.

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Outra hipótese é apostar em um creme dental saborizado. No varejo pet, é possível encontrar versões com sabor de menta, morango, cereja, carne e até bacon.

Apesar de existirem outros produtos, como filme oral e lenços umedecidos, Franciele destaca que nada substituiu a escovação. “A escovação dos dentes é responsável por fazer a remoção mecânica dos resíduos alimentares e biofilmes bacterianos depositados diariamente na superfície dos dentes e sob a gengiva. Os demais produtos podem ser utilizados de forma complementar para garantir uma limpeza ainda melhor”, aponta.

Saúde sofre no geral

Segundo Franciele, a grande maioria dos pets adultos sofre com as consequências da falta de higiene bucal. “A doença periodental é uma das enfermidades mais frequentes entre cães e gatos. Estudos de caso da rotina clínica indicam que ela afeta mais de 80% dos pets adultos”.

Uma vez que uma inflamação se instala na boca, ela não traz prejuízos só para a região. Até mesmos os rins sofrem com os efeitos da não escovação.

Fonte: Panorama Pet Vet

Abinpet estima alta no preço de ração com guerra

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alta no preço de ração
alta no preço de ração

A alta no preço de ração especialmente por conta da guerra na Ucrânia, o ano de 2022 tende a ser um ano de inflação alta no preço de rações, de acordo com estimativas da Abinpet (Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação).

Segundo a entidade, o principal motivo é o aumento nos custos relacionados à matéria-prima. Em 2021, o preço de produtos como arroz, farinha de proteína animal, milho e trigo teve um reajuste médio de 40%.

Para José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet, o conflito entre Rússia e Ucrânia pode replicar a inflação causada pela pandemia. “Se isso ocorrer, deve agravar a situação de muitas empresas. Precisarão escolher entre repassar menos os custos e bancar o prejuízo ou repassar mais e perder mercado”, avalia.

Abinpet destaca importância das rações para o mercado pet

A Abinpet destaca que 78% da receita do mercado pet vem da comercialização de rações. A categoria apresentou um avanço de 33% em 2021, mas ainda assim, ficou abaixo do crescimento nos preços das matérias-primas (40%).

Fonte: Panorama Pet Vet

Doggi planeja chegar a 120 franquias ainda em 2022

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chegar a 120 franquias

A Doggi, rede de franquias especializada em banho e tosa com agendamento e gerenciamento por aplicativo, prepara uma expansão acelerada neste ano. A meta da companhia é chegar a 120 franquias até o fim de 2022.

Atualmente com duas lojas em funcionamento, a Doggi negocia acordo de abertura de outras dez. Os planos são de 50 PDVs em plena operação no período.

Apesar do número de lojas já abertas ser modesto, o impacto é considerável. Segundo Rodolfo Calvo (à direita), 500 clientes já são atendidos na região de Ribeirão Preto.

A ideia por trás da Doggi

A Doggi nasceu de uma ideia pouco usual. Se recuperando de um tratamento, Calvo recebeu a visita de seu amigo, Thiago Calixto (à esquerda). Animados com a recuperação, decidiram empreender juntos.

Calvo entrou com a experiência no desenvolvimento de apps e Calixto já somava 16 anos de experiência no mercado pet. Com suas expertises, identificaram que a tecnologia no segmento ainda era escassa e que os tutores sofriam para conseguir horários para o mesmo dia.

Aproximadamente seis meses depois, a primeira loja foi inaugurada. Com o sucesso da iniciativa, decidiram migrar para o formato de franquias. Em novembro de 2021, o primeiro PDV nesse formato foi comercializado.

Para ter uma franquia da marca, o investimento é a partir de R$ 60 mil. O franqueado não precisa ter experiência no setor e precisa seguir apenas duas exigências. “A única característica essencial é que o franqueado seja apaixonado por cachorros e que seja tutor de um”, comenta Calvo.

Aporte de R$ 2 milhões à vista

Em breve, segundo Calvo, a Doggi deve receber um investimento de R$ 2 milhões de um player do mercado pet. Inicialmente, a região é o foco da rede de franquias. “A ideia é começar a expansão nas cidades vizinhas, até chegarmos a outros estados e capitais”, comenta.

O objetivo da companhia é ter ao menos duas lojas por região. Para tal, a empresa procura franqueados que queiram abrir os dois pontos, mas a franqueadora pode também abrir uma unidade própria.

Atualmente, a Doggi oferece banho e tosa, além do serviço de taxi dog e de divulgar ofertas da Petlove. Em breve, a empresa deve oferecer uma nova funcionalidade. “Estamos desenvolvendo uma ferramenta que permitirá ao tutor assistir ao banho ao vivo por meio do aplicativo”, completa.

Fonte: Panorama PetVet

Pandemia estimula avanço da Boehringer no mercado pet

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Pandemia estimula avanço da Boehringer no mercado pet

A pandemia foi um fator determinante para impulsionar o mercado pet. Segundo a Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), o número de pets em lares brasileiros aumentou 30% nos últimos dois anos, sendo que 23% desse total foi resultante de tutores de primeira viagem.

O cenário promissor para o mercado pet reforçou o país como plataforma de negócios estratégica para a Boehringer Ingelheim.

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Em todo o mundo, a divisão de saúde animal da indústria farmacêutica cresceu 9,6% no ano passado em relação a 2020. O faturamento foi de € 4,6 bilhões (cerca de R$ 24,2 bilhões), tendo o Brasil como um dos cinco maiores mercados. Não à toa, um executivo brasileiro foi escolhido para liderar a operação global da companhia. Com passagens por Johnson & Johnson e Sanofi, Fábio Barone comandava os negócios no país e já se mudou para a matriz na Alemanha. Antes, destacou alguns planos estratégicos em entrevista exclusiva ao Panorama PetVet, incluindo uma nova plataforma para PDVs do varejo.

Qual a relevância de um brasileiro assumindo essa liderança global?

Em 2021, o setor de saúde animal como um todo movimentou quase R$ 8 bilhões no país e apresentou uma evolução de 23,4%. O mercado pet do Brasil está no radar de players internacionais. Inclusive, a matriz vem intensificando um processo de importação de talentos, visto que temos colaboradores de diferentes áreas sendo expatriados nesses últimos meses para vários centros, como México, Japão e Colômbia.

Veja também: Gastos com pets aumentam 129% em 2021

Quais são os carros-chefes no Brasil e quais os lançamentos previstos para o mercado pet?

O líder em vendas da companhia no mercado pet brasileiro é o antiparasitário para cães NexGard, que ganhou em meados do ano passado uma nova família – a Spectra, que também previne parasitas internos, como sarna de ouvido e vermes intestinais, além de pulgas e carrapatos. Foi o maior lançamento da divisão de saúde animal em território nacional, que deve representar em torno de 13% do volume de negócios. Outro importante produto no portfólio é a linha Frontline, antipulgas e carrapatos para cães e gatos.

E como essas marcas estão inseridas no varejo?

As redes varejistas são nosso canal majoritário, com mais de 85% do total de transações. Isso, inclusive, nos motivou a desenvolver uma plataforma de treinamento e educação. A B-Connect que prevê maior proximidade com todo o ecossistema de cuidados com os animais, desde tutores, médicos-veterinários, profissionais de lojas especializadas. O projeto também inclui programas de treinamento interno que auxiliam a como engajar o cliente.

Uma das iniciativas é o Pet Pontos, que contempla capacitação profissional a balconistas, gerentes e proprietários de lojas parceiras de pequeno e médio porte que comercializam produtos da empresa. Os pontos adquiridos no programa podem ser trocados por diversos prêmios de redes varejistas reconhecidas no Brasil. As lojas têm metas mensais de compras em produtos da Boehringer para revenda. A cada R$ 1 em compras, um ponto é revertido ao proprietário mais um ponto dividido entre a equipe de gerentes e balconistas.

Fonte: Panorama Pet Vet

69% dos tutores de pets preferem alimentos naturais

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69% dos tutores de pets preferem alimentos naturais

Segundo levantamento dos institutos Nielsen e Mintel, 69% dos tutores dão preferência a alimentos naturais para seus animais de estimação. O mesmo estudo também indica que 89% dos donos estão dispostos a investir em rações com ingredientes naturais.

Veja também: Gastos com pets aumentam 129% em 2021

Atenta a essa tendência, a Naturalis, do Grupo ADM, resolveu lançar uma nova linha de rações com 100% de ingredientes naturais, agora na categoria Super Premium. As versões contam com pedaços de frutas e não têm conservantes ou aromatizantes artificiais.

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A produção da nova linha seguiu os parâmetros de guias internacionais e contou com a supervisão de veterinários e nutricionistas. De fácil ingestão, os lançamentos misturam proteínas selecionadas, vegetais (como cenoura, espinafre e beterraba), além de níveis otimizados de vitaminas e minerais.

As rações estão disponíveis nos sabores Peru & Frango e Peru, Frango & Frutas. As apresentações disponíveis são de 1 kg, 2,5 kg, 7,5 kg, 10,1 kg, 12 kg, 15 kg e 20 kg.

Alimentos naturais e cuidado com o meio ambiente

Além da bandeira dos alimentos naturais, a Naturalis também trouxe um diferencial eco friendly para as embalagens. Com tecnologia exclusiva,  elas contam com o selo “Reciclo do Bem” e são 100% recicláveis.

Fonte: Panorama Pet Vet

Gastos com pets aumentam 129% em 2021

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Segundo ano da pandemia registra 129% de aumento nos gastos com pets

Os brasileiros adotaram mais animais de estimação durante a pandemia da Covid-19. Como um reflexo direto dessa prática, os gastos com pets têm apresentado um crescimento considerável no período.

Segundo o Domestic View 2022, estudo da Kantar, entre 2020 e 2021 os gastos com pets subiram 129%. Uma consequência da chegada desse novo integrante na família foi a readequação do orçamento.

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Gastos com pets aumentam, alimentação e serviços públicos caem 

Segundo o levantamento, essas famílias que adotaram um pet na pandemia gastaram 3% a menos com alimentação do que as famílias que não tem bichinho. Os gastos com serviços públicos também demonstraram uma retração entre os grupos, de 1%.

Do orçamento destinado aos animais de estimação, 70% foi para alimentação deles. Nas classes D e E, o percentual é ainda maior, 89%. Já nas classes A e B os gastos com a saúde dos filhos de quatro patas (18%) e artigos de higiene (15%) também marcam presença.

Sudeste investiu mais nos bichinhos

Para o balanço, a Kantar estudou sete praças diferentes. Dentre elas, as regiões da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro foram as que tiveram os maiores gastos com pets.

Moradores de ambas as regiões costumam reservar até 4% de seu orçamento para as despesas dos animais de estimação.

Fonte: Panorama Pet Vet

Inovação puxa avanço de 29% da unidade pet da MSD

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Foto: Divulgação

Puxada por projetos inovadores que engajam clientes e os PDVs, a divisão de cães e gatos da MSD Saúde Animal cresceu 29% em 2021. O faturamento totalizou R$ 271 milhões e representou um resultado recorde no mercado brasileiro. “Para 2022, já projetamos um incremento de 16%”, ressalta Gustavo Moraes, diretor da unidade de animais de companhia.

A farmacêutica apostou em programas de fidelização e no uso intensivo de tecnologias para aprimorar a experiência de compra do consumidor e a jornada na loja física, a exemplo da campanha Novo Horizonte, baseada na filosofia One Health (Saúde Única). “O objetivo é discutir o bem-estar dos animais, a integração da saúde das pessoas com eles e o meio ambiente. E queremos ressaltar como a tecnologia e a inteligência de dados podem contribuir com tudo isso”, explica Moraes.

Parte dessa premissa se reflete em um dos mais recentes lançamentos da companhia. O programa Garantia Bravecto oferece suporte financeiro para cobrir eventuais custos de seus clientes com consultas, exames diagnósticos e tratamento, em caso de doenças transmitidas por pulgas e carrapatos após 21 dias da administração do Bravecto – medicamento antiparasitário e líder em vendas do laboratório.

“Trata-se de um serviço inédito no mundo e que, inclusive, está servindo de benchmarking para outras regiões. É a nossa chancela de que o animal está protegido com o uso do Bravecto”, explica o diretor.

Portfólio “inteligente”

Outra inovação foi o lançamento, em outubro, do alimentador inteligente Sure PetCare SureFeed para cães e gatos, que utiliza um microchip para identificar qual bichinho é o dono do comedouro e só abre quando ele se aproxima. “Com isso, o tutor pode tratar o pet com medicação própria na ração”, exemplifica Moraes.

Ações no PDV

Presente em mais de 50 mil pontos de venda por meio de distribuidoras e pelo canal direto, a MSD Saúde Animal conta com uma equipe comercial que também atua como propagandista junto ao médico veterinário.

Além disso, a empresa aposta no emprego de tecnologias nas lojas do varejo. Um tóten digital e interativo, posicionado em pontos estratégicos do PDV, foi criado para a marca Bravecto. “O consumidor pode acessar dados sobre o medicamento e dicas sobre saúde animal, que funcionam como canal de informação para o próprio balconista e facilitam a venda guiada”, finaliza.

Fonte: Panorama PetVet

Petz tem oito trimestres com alta de 30%

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Se o varejo tradicional ainda sofre com alguns impactos da pandemia, a Petz não toma conhecimento da crise. Pelo oitavo trimestre seguido, a varejista de produtos para animais de estimação superou os 30% de crescimento. As informações são do Valor Econômico.

Para o CEO da Petz, Sergio Zimerman, o contexto no qual os resultados foram atingidos é o mais importante. “Em qualquer cenário, seria bastante forte o crescimento, mas se você considerar o que foi o varejo brasileiro nesses últimos oito trimestres, isso deixa ainda mais escancarado o diferencial de nosso projeto”, destaca.

Com um salto de 32,3% na comparação anual no quarto trimestre de 2021, a Petz faturou R$ 694,4 milhões. Além do crescimento das lojas já estabelecidas, a abertura de novos PDVs – 37 no ano – também ajudou a acelerar o crescimento.

O lucro líquido para o período chegou à marca de R$ 31,1 milhões, registrando um crescimento de 16,2%. A expectativa é que, se o ritmo for mantido, a companhia dobre de tamanho antes do fim de 2022.

No segundo semestre de 2020, a companhia entrou na bolsa com um faturamento de R$ 1,7 bilhão. No ano passado, a Petz já atingiu R$ 2,5 bilhões, números que não consideram aquisições recentes, como as empresas Zee.Dog, Cansei de Ser Gato e Cão Cidadão.

Petz foca no digital

Em 2019, as vendas no ambiente digital da Petz representavam apenas 7,7% do faturamento total, com R$ 89,5 milhões. Atualmente, esse valor apresentou um crescimento exponencial, representando 30,3% do faturamento e atingindo a marca de R$ 750 milhões.

Alice Penna, executiva-financeira do grupo, destaca que apesar de ser um investimento recente, a companhia já conseguiu encostar na concorrência. “Já estamos no mesmo patamar do nosso concorrente, e começamos com uma base bem menor em 2020”.

Dois grandes motores para o aquecimento das vendas digitais foram os negócios omnichannel e o aplicativo da empresa. 90% das vendas digitais saíram diretamente das lojas do conglomerado e 67% das compras online foram feitas pelo app.

Aplicativo fez sucesso com os consumidores

Os números do aplicativo da Petz impressionam se comparados com outras empresas do setor que investiram na área. Em 2021, o app da varejista teve um volume de downloads superior ao das ferramentas da Cobasi e da Petlove. Além disso, o programa para celulares atingiu 1 milhão de usuários ativos no mês de dezembro.

Ração é o carro-chefe

As rações e os demais itens considerados de compra obrigatória representam 80% das vendas da Petz. Zimerman destaca que os consumidores seguem “fiéis” a suas marcas, sem trocar por concorrentes de maior ou menor prestígio.

Os investimentos para 2022

Para manter a dinâmica de crescimento, a Petz já alugou áreas para a abertura de 50 lojas. Essas inaugurações demandarão um investimento que pode chegar a R$ 300 milhões. Entre os estados que receberão pela primeira vez a companhia estão o Maranhão, Pará e o Piauí.

Outro movimento planejado é a entrada no mercado de planos de saúde para pets. A empresa já possui uma rede própria de hospitais e clínicas veterinárias, a Seres. Um piloto deve ser lançado ainda em 2022.

Fonte: Panorama PetVet