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Faturamento da indústria pet deve superar R$ 46 bilhões

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Faturamento da indústria pet
Foto: Canva

O faturamento da indústria pet deve seguir a tendência de alta de dois dígitos e crescer 11,6%. Essa é a projeção da Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) para 2023, cujos dados ainda não foram consolidados. A expectativa é que a receita chegue a R$ 46,8 bilhões.

Um dos principais motores desse crescimento, segundo a entidade, é o rápido aumento da oferta de novos produtos e serviços direcionados ao atendimento mais “humanizado”. Exemplos são as fabricantes de pet food focadas em refeições naturais, bem como creches, lavanderias especializadas, spas, docerias e planos de saúde.

Outro fator favorável à evolução está relacionado ao contingente de animais de estimação no Brasil, o terceiro maior do mundo. Com 67,8 milhões de cães e 33,6 milhões de gatos, o país estimula a existência de mais de 285 mil empresas voltadas para pets, de acordo com o Sebrae e o IBGE.

“Ainda que tenham surgido diversas ofertas, o mercado ainda carece de serviços especializados para gatos, animais com deficiência e animais idosos, por exemplo. Até mesmo o número de creches não comporta a demanda, tendo em vista a diminuição do home office com o fim da pandemia. A tecnologia no setor ainda precisa ser bastante explorada, trazendo oportunidades para quem quer investir nesse mercado”, analisa Vanessa Lima, gestora estadual do Sebrae-SP para o mercado pet.

Faturamento da indústria pet e o potencial do pet food

Apesar do advento de novos produtos, é o segmento de pet food que ainda dita o faturamento da indústria pet. As fabricantes de nutrição animal preveem R$ 33,4 bilhões de receita, o que corresponde a 71% de todo a movimentação do mercado. E o potencial de crescimento dessa atividade chama a atenção da Abinpet.

A associação projeta que o mercado de pet food teria capacidade para produzir até 8 milhões de toneladas por ano no Brasil. O volume total beira 3,7 milhões de toneladas, mas o parque industrial brasileiro já está pronto para mais que dobrar esse número.

“Como os animais são considerados parte da família, muitas vezes é difícil resistir à tentação de oferecer algum alimento humano para o animal. No entanto, eles podem desenvolver alergias, doenças, ou simplesmente passar mal ao comer alimentos inapropriados. A não ser que as famílias consultem um especialista em alimentação, o ideal é apostar no saudável e prático: o pet food e os snacks específicos para cada espécie”, comenta o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.

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