Aumento de pets em condomínios aquece locação imobiliária

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pets em condomínios
Foto: Freepik

A permissão de pets em condomínios para locação imobiliária vem contribuindo para aquecer esse mercado.

Ao flexibilizar as restrições relacionadas aos animais de estimação, os locadores expandem as oportunidades de aluguel, afirma Raphael Sylvester, diretor de estratégias da Lello Imóveis. Atualmente, 71% dos imóveis residenciais disponíveis para locação na cidade de São Paulo já são pet friendly.

O estudo mapeou 3,7 mil casas e apartamentos anunciados para aluguel no site da imobiliária em abril deste ano, e mostrou que 2,6 mil permitem a presença de cães e gatos.

Ao Panorama PetVet, Sylvester afirmou que a aceitação de pets aumentou com a pandemia, à medida que as pessoas adotavam animais em busca de apoio emocional. “Antes de 2020, apenas 50% dos imóveis residenciais permitiam a presença de animais”, conta.

Já os proprietários que proíbem animais de estimação em imóveis residenciais geralmente têm preocupações com possíveis danos, higiene e ruídos.

“Embora não haja lei que permita ou proíba animais de estimação em casas, apartamentos ou condomínios, essas questões são abordadas por meio de contratos ou regulamentos internos”, diz.

Regiões de São Paulo são as que mais aceitam pets

Ainda com base no levantamento da Lello, as casas são as mais receptivas a animais domésticos, com uma taxa de aceitação de 74%. Nos apartamentos, a porcentagem é de 70,6%.

A região central da cidade é a mais amigável aos pets: 72,6% dos imóveis para aluguel permitem a presença de animais.

Em seguida, as zonas leste e oeste apresentam um índice de aceitação de 71%, enquanto na zona sul é de 70%, e na zona norte, 69%.

Na avaliação de Sylvester, a revitalização da região central de São Paulo nos últimos anos contribui para tornar a região mais pet friendly. “Há espaços mais seguros e acessíveis, que permitem a caminhada de tutores com seus pets”, comenta.

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