Fatores como o aumento de 129% nos gastos com animais domésticos e o advento da cultura de consumo online no Brasil revelam também uma série de lacunas na digitalização de pet shops. Em meio a cenário, startups começam a desenvolver soluções específicas para empreendimentos de pequeno porte se reinventarem por meio da tecnologia.
Segundo o Instituto Pet Brasil, 80% do mercado pet, hoje na casa dos R$ 51,7 bilhões, é resultante do esforço de pequenos e médios empreendedores. Mas quase nenhuma dessas empresas ocupa o ambiente digital, o que motivou a criação da S2 Pets.
Segundo informações da Exame, a retailtech foi criada por Leo Zysman, com 16 anos de atuação em startups e que vislumbrou oportunidades inexploradas pelo setor com base em sua própria vivência como pai dos cães viralatas Xuxa e Senna, além do gato Pablo.
Como funciona o modelo de digitalização de pet shops?
“A maior parte do mercado não está no ambiente digital. Apesar de em alta, com crescimento de 48% em 2021, comparado a 2020, o e-commerce representa apenas 5,4% das aquisições de produtos pet. A maior fatia do mercado está nos pet shops independentes”, afirma Leo.
O trabalho da S2 Pets consiste em auxiliar pet shops locais por meio de treinamentos, voltados a práticas de marketing, formatação de clubes de compras e revitalização do layout das lojas. As pet shops ainda contam com um software de gestão, o MeuPet, concebido por Rodrigo Real, também fundador da startup.
A ferramenta, disponível para Android e iOS, também contribui para conectar pet shops com clínicas veterinárias e os tutores.
Fonte: Redação Panorama PetVet