O governo do Rio Grande do Sul divulgou no final de maio um plano voltado aos animais em abrigos.
Chamado “Plano Estadual de Ações de Resposta à Fauna”, o projeto tem como principal objetivo realizar cadastros, higienizar, castrar, microchipar e divulgar locais de proteção e cuidado aos bichos.
Além disso, foi criado uma plataforma para adoção e reencontro dos tutores com seus pets desaparecidos.
A maioria dos animais abrigados são cachorros e gatos, mas também foram resgatados animais silvestres e de produção. Já são quase 20 mil animais que estão em 390 abrigos após as fortes chuvas que atingiram o estado desde abril.
Animais em abrigos: adoções e reencontros
Segundo o jornal O Globo, o governo, junto com o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), está trabalhando na criação de planejamento, gestão, monitoramento e execução das atividades desenvolvidas no resgates dos animais e acolhimento nos abrigos.
“Não tem como ignorar a causa animal durante uma situação como a que estamos vivenciando. É muito importante que estabeleçamos essa política pública com a coordenação do poder público, mas com a participação da sociedade”, afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB).
Os animais serão identificados devido a implantação de microchipagem por meio de um aplicativo. A Animall Tag enviou três mil microchips ao Rio Grande do Sul, e os voluntários desenvolveram a plataforma Arcanimal, que ajuda na gestão de adoção dos pets.
Nessa gestão, o Gabinete de Coordenação de Resposta à Fauna (GCCA-RS) também faz a identificação com medalhas coloridas, referentes a situação do animal como: vermelha para tutores conhecidos, amarela para animais aguardando identificação, e verde para aqueles que estão prontos para adoção.
O GCCA-RS, por meio do WhatsApp, vai utilizar um chatbot com informações sobre doações, recursos (como medicamentos, insumos veterinários, ração, cama, coleira e roupa), cadastro de abrigos e dão a opção para se voluntariar para ajudar com os bichos. Essas informações podem ser acessadas pelo número de WhatsApp (51) 99486-5180.
Esse projeto integra o “Plano Rio Grande” e visa o planejamento, reconstrução, adaptação e execução de ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais que aconteceram no estado por conta das enchentes.
