Assim como os humanos, os cães também não duram por todo o sempre. É inevitável. A certeza da finitude causa aos donos profunda tristeza só de pensar na perda do amigo de quatro patas. No entanto, ter uma noção a mais realista possível de quantos anos vive um cachorro é um aprendizado para o tutor. Saber como lidar com as necessidades do pet na fase idosa funciona para que o momento de adeus seja menos doloroso.
Fatores diversos influenciam em quantos anos vivi um cachorro
Embora impreciso, o cálculo da longevidade dos cães depende de variáveis como raça, porte, qualidade da alimentação, condições de vida, além de fatores hereditários e propensão a doenças. O que se sabe é que cães pequenos vivem mais do que os de porte grande. Enquanto estes têm expectativa de vida de 10 a 12 anos, os menores chegam a 15 anos, podendo alcançar, em alguns casos, 18 anos.
Enquadram-se aí os da raça poodle (18 anos), spitz alemão (17 a 18 anos), chihuahua e crista chinês (15 a 17 anos), yorkshire e terrier (12 a 15), shih-tzu (10 a 15), golden retriever (10 a 13). São uma boa escolha se o tutor pretende adotar um companheiro que o acompanhe por um bom período. E mesmo a raça pequena com expectativa de vida mais curta, supera a expectativa de vida média da maioria das raças grandes.
O certo é que as características genéticas e fisiológicas de cada raça determinam quanto tempo o animal pode viver. Os cães grandes têm um metabolismo maior e, consequentemente, o crescimento é mais rápido de filhote para adulto. Assim, envelhecem também de forma mais veloz e vivem menos.
A principal causa de óbitos entre eles é o câncer. A expectativa de vida é de 8 a 12 anos. Aí estão o buldogue alemão (8 a10 anos), o rottweiler e o são bernardo (10 a 12 anos), o akita (11 a 15 anos), setter irlandês (12 a14) anos. O recorde de vida curta são das raças dogue de Bordeaux e boiadeiro montanhês de Berna, ambos vivem de 5 a 8 anos .
E o que dizer do vira-lata? Por incrível que pareça, os chamados cães sem raça definida (SRD) podem viver até 18 anos. O que explica a longevidade é a mistura de raças. Resultado de diversos cruzamentos, não apresentam os mesmos genes entre suas gerações. Portanto, são menos predispostos a contrair doenças.
Cães sem lar tendem a adquirir hábitos para sobreviver em condições nem sempre favoráveis, o que pode torná-lo mais fortes e resistentes. Mas, por outro lado, vivendo na rua, estão mais sujeitos a traumas por atropelamento ou brigas com outros cães, maus tratos e desnutrição. A falta de vacinação e vermifugação, porém, é o principal problema pois ficam expostos a infecções de toda sorte, por vezes, fatais.
Seja de raça ou não, todos eles merecem cuidados. Visitar periodicamente o veterinário, conhecer as doenças associadas à raça, manter peso e dieta saudáveis, rotina de exercícios adequados e adotar medidas de prevenção concorrem para que os pets desfrutem ao máximo de uma existência feliz e plena ao lado de seu tutor.
Fonte: Redação Panorama PetVet