A nanotecnologia será a aliada da DrogaVET no combate à dermatite atópica canina. A doença atinge até 30% dos cães.
Entre os sintomas da patologia estão a coceira intensa, que pode ocasionar vermelhidão, lesões na pele, edemas, caroços e até mesmo alopecia.
A ciclosporina é um medicamento muito utilizado para esses quadros, mas, devido à sua baixa solubilidade aquosa, a aceitação dos pets e também a chance de reações adversas crescem.
Por isso, a DrogaVET, que atua na manipulação de fármacos veterinários, resolveu usar a nanotecnologia para facilitar esses tratamentos. “Essa técnica é uma tendência mundial para aprimorar a eficiência dos medicamentos”, aponta a farmacêutica Thereza Denes, gerente de produto e desenvolvimento.
“Com a nossa fórmula conseguimos otimizar os efeitos da ciclosporina, reduzindo possíveis reações adversas”, acrescenta.
O lançamento exigiu dois anos de estudo em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para o desenvolvimento do princípio ativo.
“Com a nanotecnologia conseguimos dispersar o fármaco em veículos aquosos, o que aumenta sua absorção e permite a administração em diferentes vias, como oral, nasal, ocular e tópica”, explica a executiva.
Será possível ainda manipular o tratamento em outras apresentações farmacêuticas, incluindo petiscos e cremes para o uso tópico. “A variação de formas farmacêuticas permite mais possibilidades para o médico veterinário tratar o paciente, além de facilitar a administração do medicamento para o pet”, comenta Farah de Andrade, consultora da DrogaVET e médica veterinária.
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