A relação entre os cachorros e os humanos é antiga. Alguns tutores, inclusive, crescem sonhando em conviver com um pet de determinada raça. Só que, para viver com os cães mais caros do mundo, é preciso colocar a mão no bolso.
Vários são os detalhes que podem ser utilizados para justificar o porquê de determinado cachorro ser valioso. Dentre esses “requisitos” estão:
- Inteligência
- Porte
- Pureza da linhagem
- Raridade da raça ou de uma característica específica
Agora, se você for curioso como nós somos, já deve estar se perguntando quais são esses cãezinhos de milhões, não é mesmo? Então vamos mergulhar nessas raças que são o puro luxo!
Dentre os cães mais caros do mundo, a realeza vem primeiro
O buldogue inglês inicia nossa lista de cães mais caros do mundo. Mundialmente conhecidos por seu porte não exatamente atlético e o focinho “mal humorado” e ao mesmo tempo fofo, ele é um cachorro comum aqui no Brasil.
E essa preferência por aqui tem um motivo: o temperamento calmo e o companheirismo tradicionais desses pets. Só que esse amigão pode sair caro por dois motivos.
Inicialmente, o buldogue inglês não figura nessa lista à tôa, custando entre R$ 3 mil a R$ 8 mil. Só que, com uma saúde mais frágil, a raça costuma apresentar problemas cardíacos, dermatológicos e dificuldade para respirar, o que pode tornar as visitas ao veterinário um pouco mais comuns.
Antigo não, clássico
Uma das raças mais antigas também marca presença entre os cães mais caros do mundo. Os cachorros saluki, também conhecidos como galgos persas, estão presentes na história humana desde o antigo Egito.
O elegante pet é originário do Oriente Médio e, na época dos faraós, costumava ser mumificado junto com seus tutores. A raça é conhecida por sua simpatia e tranquilidade.
Atualmente, um galgo persa pode custar de R$ 2,5 mil a R$ 6 mil.
Um cachorro tamanho família
Você é daqueles que acha que não dá para ter cachorro grande em apartamento? Caso você esteja pensando em um terra nova, talvez essa frase seja assertiva.
Considerado raríssimo aqui no Brasil, o peso-pesado de até 70 kg é um exímio nadador. Natural do Canadá, o grandalhão descende de raças como o great pyreness e o labrador retriever.
Apesar de não “valer seu peso em ouro”, o terra nova segue sendo muito valioso, comumente vendido entre R$ 3 mil e R$ 5 mil.
Uns com tanto, outros com tão pouco
Se a principal característica do Terra Nova é seu tamanho, isso também se aplica ao chihuahua, só que ao contrário. É claro que um dos menores cães do mundo também estaria entre os cães mais caros do mundo.
Mas não se deixe enganar pelo aspecto fofinho. Os pequeninhos têm uma personalidade forte e fama de bravos. Nem só de latidos e tremeliques vive o chihuahua, que é um cãozinho extremamente leal e companheiro também.
Aqui vai um adendo importante: o preço para adquirir esse bibelô varia muito, de R$ 3 mil a até mesmo R$ 10 mil.
Quem vê cara, não vê coração
Com um focinho alongado e as características que lembram a de seu parente, o pit bull, o bull terrier acaba herdando de seu “familiar” a fama de mau. Só que eu e você sabemos que não é bem assim.
Duas características que são predominantes são sua coragem e seu lado protetor. Também valioso, um filhote da raça pode sair por até R$ 7 mil.
Quem ama o feio, bonito lhe parece
Se o bull terrier às vezes causa medo nos menos informados, o chinese crested, ou cão de crista chinês, pode causar estranhamento. Isso porque esse carinhoso e apegado cãozinho é dono de uma pelagem um tanto quanto peculiar.
Sucesso absoluto em sua terra natal, a China, o diferentão sai pela singela bagatela de R$ 6 mil aqui no “reino” do vira-lata caramelo.
Sucesso importado
O vira-lata caramelo é o reizinho do Brasil, mas tem um valioso estrangeiro que “ameaça” esse reinado: o lulu da pomerânia. Brincalhão e enérgico, o pequeno é muito peludo e lembra um ursinho de pelúcia.
Além do gasto com o pet shop para manter as madeixas em ordem e deslumbrantes, os tutores interessados nessa fofura podem desembolsar entre R$ 4,5 mil e R$ 7 mil.
Outro estrangeiro de peso e valioso
Nossa lista conta com mais um cachorro de grande porte: o lébrel irlandês. Com até 54 quilos e podendo chegar a 86 centímetros, o cão é resultado da mistura de cães naturais do Reino Unido, com cachorros de caça do Oriente Médio.
Companheiro e amigável, o grandalhão tem coração mole. Infelizmente para os amantes dos cachorrões, a raça não se adapta muito bem ao Brasil, devido ao clima quente, mas seu preço por aqui flutua entre os R$ 8 mil e R$ 10 mil.
Olha o Canadá aí de novo
Quando falamos do terra nova, citamos que o grandalhão era natural da América do Norte. E agora as terras vastas e geladas do Canadá voltam a figurar nessa lista, com o esquimó canadense.
A raça não é exatamente originária do país e sim do Ártico. Acostumados as temperaturas frias, esse não é um cãozinho comum no país tropical em que vivemos.
Seguindo a cotação atual, um filhote dessa raça, que corre risco de extinção, pode custar mais de R$ 35 mil.
O gigante nevado lidera a lista de cães mais caros do mundo
Mas o grande campeão dentre os cães mais caros do mundo é o mastim tibetano (foto de destaque). Talvez você não conheça muito essa raça, e há um motivo para isso, seu preço elevado.
Em média, um filhote desse peludo e elegante gigante pode sair por algo em torno de R$ 1,5 milhão, só que, em 2011, um espécime foi vendido pelo recorde de R$ 2,5 milhões.
Tamanha valorização se deve a igualmente grande raridade desse “bichinho” de singelos 68 quilos.
Fonte: Redação Panorama PetVet