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Conheça as causas do câncer de pele em cachorros

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Câncer de pele em cachorros

O câncer de pele em cachorros é uma doença grave e relativamente comum. Pode afetar cães de todas as raças e idades. Por isso, é importante saber como identificar e tratar o mal. Conhecido como neoplasia cutânea, afeta a pele dos animais cujas células da derme começam a se multiplicar de forma incontrolável. O acúmulo dessas células anômalas resulta em conglomerados que formam os tumores.

Dezembro Laranja alerta para prevenção de câncer de pele em cachorros

As chances de êxito no tratamento dependem da rapidez com que a doença é diagnosticada. É oportuno lembrar que estamos no Dezembro Laranja, mês de prevenção do câncer de pele. É a época ideal para tutores levarem seus pets ao veterinário para exames de rotina. Segundo o Manual Sanders – Clínica de Pequenos Animais, cerca de 30% a 40% do número total de cânceres que afetam cães são de pele.

O câncer de pele em cachorros pode estar relacionado a diversos fatores como causas hormonais, raça e falta de cuidados. Os animais de pelagem branca têm maior propensão a desenvolverem a doença. Já as raças bull terrier, boxer, pit bull e dogo argentino têm mais tendência a manifestar a enfermidade.

Entre os principais tipos de câncer de pele em cachorros estão os seguintes:

  • Carcinoma espinocelular – surge através de mancha persistente e escamosa, com bordas irregulares que sangra facilmente. As lesões podem aparecer em qualquer parte do corpo, porém em áreas mais expostas como região ocular, boca, focinho e pontas das orelhas. É frequentemente diagnosticado em países de clima tropical como o Brasil, devido à exposição crônica dos animais aos raios ultravioletas.
  • Histiocitoma – é um tumor benigno mais comum em cães jovens, com menos de dois anos. Causa nódulos pequenos e arredondados de aparecimento súbito na superfície da pele, principalmente na cabeça, nas bordas das orelhas e nos membros. Tende a regredir espontaneamente depois de dois a três meses.
  • Melanoma maligno – Tem origem nas células produtoras de melanina, os melanócitos. Resulta em tumores nas células pigmentadas da pele. Geralmente costuma ocorrer na cavidade oral, mas também pode aparecer em partes cobertas por pelos
  • Mastocitoma – O tumor se desenvolve nos mastócitos e podem surgir em formato circular, em qualquer parte do corpo e em diferentes tamanhos. Nesse caso, os fatores genéticos são importantes e os hormônios estrogênio e progesterona podem influenciar diretamente no crescimento do câncer.

Diagnóstico e tratamento

Além de visitas regulares ao veterinário, o tutor deve ficar atento a sintomas clínicos apresentado pelo pet que compreendem pele vermelha, descamação, aparecimento de nódulos avermelhados, úlceras, espessamento da pele e lesões em áreas não pigmentadas. Uma vez confirmado o diagnóstico através de biópsias, exames histopatológicos e de sangue, a doença tem um histórico positivo de cura.

Em geral, o tratamento indicado é a cirurgia ou criocirurgia, procedimento feito com nitrogênio líquido para congelar e destruir lesões cutâneas, promovendo a renovação dos tecidos da pele. Em outros casos, a quimioterapia é usada como terapia complementar para aumentar as chances de cura do animal.

A prevenção do câncer de pele em cachorros se faz com uso de protetor solar nas regiões das pálpebras, têmporas, borda das orelhas, nariz, abdômen e axilas. Evitar passeios em horários de maior incidência de raios solares e manter de uma dieta equilibrada são outras medidas eficazes, além das indispensáveis consultas regulares ao veterinário.

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