Nada melhor do que tirar todas as dúvidas sobre alergia a cães na semana do dia 8 de julho, o Dia Mundial da Alergia. Esse já foi um assunto tratado anteriormente no Panorama PetVet, porém em relação aos gatos. No caso dos cachorros, a alergia também é um assunto muito constante para os humanos. É comum ver pessoas com os olhos inchados, espirrando ou com alguns probleminhas, mas, previamente, não é tão grave.
Essa é uma realidade para muitas pessoas, que amam animais de estimação e sonham em ter um peludinho, mas convivem com alergia a cães. Existem opções para combater esse problema, tratamentos e formas de lidar, mas é preciso saber de cada um para não causar maiores e constantes complicações. Através de algumas dicas, hoje mostraremos que é sim possível viver com um pet mesmo sendo alérgico ao seu pelo. Confira aqui todas as causas, sintomas, opções a serem seguidas e formas de evitar o problema.
O que é a alergia a cães?
Independente da causa e do sintoma da alergia, todas as existentes são muito comuns e assolam pessoas ao redor de todo o mundo. A alergia a cães não é diferente, e é muito comum encontrar pessoas com este problema. O que acontece é que o organismo humano já é preparado para se defender de qualquer vírus, bactéria e corpos desconhecidos, e alguma reação exagerada pode surgir, resultando na chamada alergia.
Existem casos que podem ser muito graves. Não é a circunstância da alergia a cães, que, geralmente, não culmina em maiores complicações, mas que pode sim atrapalhar bastante a convivência de um tutor com seu cãozinho. E vale lembrar que a intensidade da alergia pode variar durante diferentes épocas da vida, ou seja, tem pessoas que só desenvolvem a alergia a cães na fase adulta da vida.
Causas da alergia a cães
A primeira coisa que vem à mente quando pensamos na alergia a cães é que o culpado de tudo são os pelos do animal. Essa pode parecer uma resposta simples e fácil, mas não tão quanto se mostra. Isso é sim uma verdade, porém não é completamente certo, já que os verdadeiros responsáveis por causar essa alergia nos humanos é o alérgeno, uma substância existente no corpo do cachorro. Essa é a proteína que incomoda tanta gente, e que causa diversas reações nada interessantes para o convívio com os pets.
O alérgeno fica presente no pelo do animal, principalmente, mas também na urina, em partículas invisíveis a olho nu e na saliva. Isso explica porque, muitas vezes, na tentativa de amenizar a alergia a cães, o tutor tosa o bichinho e mesmo assim o problema continua constante.
Sintomas de alergia a cães
Os sintomas desse tipo de alergia são bastante comuns, e para quem tem é bastante fácil identificar. Também é fácil saber da incidência por conta do contato com o animal de estimação. Veja os principais sinais abaixo:
- Coceira na garganta e nariz;
- Tosse seca;
- Espirros;
- Nariz irritado;
- Olhos vermelhos e irritados;
- Asma e dificuldade para respirar;
De qualquer forma, ao notar o problema, o ideal é que o contato com o cachorro seja interrompido no momento, bem como o local deve ser abandonado para encontrar uma área ventilada que alivie a alergia a cães.
Dicas para evitar problemas com a alergia
Esse é um problema para muitos tutores ou pessoas que querem ter um cãozinho, e por conta disso separamos algumas dicas a serem seguidas para acabar com essa limitação. Conheça:
- Antes de adequar um novo membro à família, leve em consideração consultar qualquer alergista para que o problema não seja maior ao se encontrar com o cão. Ele indicará medicações e limitará, ou não, o contato do tutor com o animal de estimação.
- Se o tutor tiver alergia a cães, e mesmo assim continua convivendo com ele diariamente, o ideal é que na casa tenha uma área onde o pet não frequente. É como uma área livre de alergias, que pode ser um espaço em específico, e, se a alergia for forte, o contato com o quarto e a cama deve ser inadequado.
- As faxinas devem ser constantes quando há algum alérgico ao pelo do cão na casa com pet. Essa é uma forma de limpar a casa dos problemas que acometem o humano, já que tirando os pelos e as substâncias espalhadas pela casa por conta do animal a incidência da alergia diminui bastante.
- Tome banhos, lave as mãos e o rosto após brincadeiras e contatos, mesmo que curtos, com o animal. Mesmo que a faxina seja feita todo dia, e a casa seja a mais limpa possível, o cachorro em si sempre contará com muitos alérgenos e substâncias que podem irritar o organismo humano.
Caso mesmo seguindo as regrinhas descritas acima a alergia continue sendo um problema muito grande na vida do tutor, o indicado é evitar contato com o pet e o local onde ele está. Para o convívio, o ideal é que um médico seja consultado para indicar a possibilidade ou não da junção.
Opções de raças para quem tem alergia
Algumas raças de cães não são tão potentes quanto o assunto é alergia. Isso é bom para tutores que sofrem com esse problema, ou para pessoas que estão à procura de um amiguinho, mas não sabem qual escolher por conta da alergia frequente. Um exemplo deles é o cão d’agua português, conhecido por soltar poucos pelos, e que foi o presente do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama para sua filha alérgica.
Outras raças que podem ser opções para quem tem alergia a cães são: bichon frise, schnauzer, maltês, bedlington terrier e pelado mexicano. Normalmente, esses são animais que geram muito menos sintomas alérgicos nos seres humanos por soltarem poucos pelos.