A diabetes canina é um medo que assola muitos tutores de pets. Isso porque é uma doença relativamente comum e é bastante grave para a saúde do animal. Um levantamento do Grupo Petlove afirma que 14% dos cães e gatos são diabéticos, exigindo diversas mudanças comportamentais humanas e do próprio bichinho para não carregar maiores problemas.
Infelizmente, um dos principais problemas dessa condição e de outros determinados problemas crônicos que afetam os animais de estimação são os hábitos atuais. São algumas influências que podem parecer normais para nós humanos, porém não seriam indicadas para eles. E a diabetes canina é um grande exemplo disso.
Diabetes canina e diabetes humana
Ambas as doenças são bem parecidas. Tanto a condição em cães, quanto em humanos, pode ser identificada através de causas semelhantes e tradicionais da diabetes. Os dois corpos param de produzir insulina por algum determinado motivo (os quais ainda serão mostrados abaixo), ou então, passando a tê-la em menores quantidades de acordo com a necessidade do organismo.
O problema ocorre já que, sem a insulina, a glicose é impossibilitada de adentrar nas células. Isso faz com que o cão fique sem energia, e em contrapartida, com muito açúcar no sangue. Em sequência, ele é submetido a diversas complicações na saúde, incluindo a insuficiência renal e a cegueira. Algumas delas também são relacionadas à humana.
Fatores que causam a diabetes canina
As principais causas são:
- Hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue);
- Obesidade;
- Predisposição genética;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas, responsável pela insulina);
- Mau uso de medicamentos.
A produção excessiva de outros hormônios, considerados antagonismos hormonais, podem ser uma causa, já que impedem que a glicose adentre nas células.
Sobre a predisposição genética, existem algumas raças de cães que têm mais chances de desenvolver diabetes. São elas: Dachshund, golden retriever, labrador, poodle, schnauzer e spitz.
Quais os sintomas de diabetes em cães?
Quase todas as doenças apresentam sintomas, então é importante conhecer o seu cachorro ao máximo para identificar tais mudanças. Algumas determinam que pode ser diabetes na fase inicial, podendo conter problemas como:
- Aumento na frequência de vontade de urinar;
- Cansaço e sedentarismo;
- Maior apetite;
- Sede excessiva.
É normal que com diabetes o cãozinho tenha o acúmulo de açúcar na urina, que pode ser percebida pela presença de formigas próximas à necessidade. De acordo com o avanço da doença, o pet pode ter maiores problemas como catarata, insuficiência renal ou cardíaca.
Tratamento diabético para pets
Antes mesmo do tratamento da diabetes, o diagnóstico deve ser realizado por um médico veterinário conforme os relatos dos sintomas do animal. Porém, para confirmar o diagnóstico exato e chegar a uma conclusão, será necessário fazer um exame de sangue e urina que cheque a glicemia do pet.
Ainda não há uma cura para a diabetes canina, ou seja, quando diagnosticada, o animal deverá conviver com a condição pelo resto da vida. E para isso que existe o tratamento. São algumas medidas que podem controlar a doença, dentre elas as aplicações de insulina em animais de estimação.
O animal deve manter uma alimentação regrada, destinada pelo médico veterinário para não ferir as necessidades de insulina do bichinho. Geralmente, conta com o uso de rações específicas para cães diabéticos. Exercícios físicos novos, brincadeiras e hábitos novos também podem ser inseridos na rotina. Já no caso das fêmeas, como a progesterona breca a ação da insulina, a castração é ótima opção.
Prevenção da diabetes canina
A prevenção mais indicada para qualquer doença é sempre um clichê: manter a saúde do animal em dia. Mas como? A alimentação, os exercícios físicos regulares, as visitas frequentes ao médico veterinário e muitos mais costumes podem manter seu pet saudável. Além disso, a realizar o processo de castração e não abusar de corticoides em doses altas e por longos períodos para o bichinho é super importante.
