O cargo de criador de pets vem convivendo com demanda restrita no mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses até julho de 2024, houve uma queda de 83,33% nas contratações formais com carteira assinada em relação ao mesmo período anterior.
O levantamento foi resultado de uma análise do portal Salário, a partir de dados do Novo Caged relativos a 275 profissionais admitidos e desligados nesse intervalo de tempo. De acordo com o estudo, os tipos de empresas que mais contratam esses profissionais incluem diferentes segmentos, como comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação, criação de pets e outros animais, atividades associativas e veterinárias.
Atualmente, a média salarial de um criador de animais domésticos é de R$ 1.562,29, referente a uma jornada de trabalho de 43 horas semanais. Já o piso da profissão é de R$ 1.519,62 e o teto, de R$ 2.140,03. Os valores variam de acordo com fatores como segmento da empresa, localidade, formação, experiência na função e política de cargos e salários da contratante.
O perfil mais comum entre os profissionais contratados é o de uma mulher de 23 anos com ensino médio completo. São Paulo é a cidade com o maior número de contratações. Vale ressaltar ainda que o levantamento leva em consideração somente o salário base do criador de animais de estimação. Ou seja, não entram no cálculo nenhum adicional salarial como bônus, comissões, horas extras e adicional noturno.
Contratações por gênero
O que faz um criador de pets
Segundo a plataforma, o criador de pets executa atividades para reprodução e comercialização de animais domésticos, seleciona espécies a serem criadas, estima custos e orienta atividades do manejo animal, observando temperamento, comportamento e condição corporal.
Além disso, conduz os pets para atividades físicas, os identifica, utilizando tags, coleiras e chips e cuida, especialmente das fêmeas, recém-nascidos e filhotes. “Monitora a saúde e o bem-estar dos animais, levanta sinais de possíveis doenças, passando as informações ao médico veterinário, e acompanha a evolução de tratamento”, diz o texto.