Quem tem cachorro sabe que é muito comum o animal se coçar, lamber, mordiscar e esfregar. Pode ser que o cão esteja apenas se limpando, ou com um leve e passageiro incômodo na pele. Mas se você notar que a coceira está acontecendo com mais frequência que o normal, é preciso ligar o alerta. O seu amigo pode estar desenvolvendo um quadro de alergia e o médico-veterinário precisa ser consultado para investigar o que está acontecendo.
Cerca de 40% dos atendimentos realizados nas clínicas veterinárias são casos dermatológicos. Essas alergias podem ser ocasionadas por exemplo, através da picada de insetos, alimentos e produtos de limpeza.
Diferente dos humanos, que espirram e ficam com os olhos lacrimejando quando entram em contato com o cheiro de perfumes, ou até mesmo alérgenos ambientais como pólen, bolor ou ácaros, os animais costumam apresentar as reações alérgicas na pele, onde a coceira representa um sintoma comumente observado.
Coceira pode impactar a qualidade de vida
“Nem toda coceira representa um processo alérgico, mas toda alergia não controlada apresenta coceira, que se não for tratada de forma adequada, pode resultar na queda de pelos, lesões de pele e perda de qualidade de vida para o animal”, explica a médica-veterinária e Gerente de Serviços Técnicos de Animais de Companhia da Zoetis, Ana Both.
É imprescindível que o tutor observe de perto o comportamento do animal. Os sinais não podem ser negligenciados, se ele se mordisca, lambe-se com muita frequência ou esfrega-se excessivamente, ou apresenta alterações na pele, o médico-veterinário deve ser consultado.
Fonte: Panorama PetVet
