Pug, uma das raças preferidas da nobreza europeia

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A cabeça e o focinho achatados são as principais características físicas do pug. Raça de origem chinesa, da dinastia Han,  remonta  ao ano de 1700 a.C, quando cães similares foram encontrados no país asiático. Tornou-se  famosa ao ser levada para a Europa por holandeses e ingleses. Conta-se que Josefina, primeira mulher de Napoleão Bonaparte, o adotou como cão de companhia e deu a ele o nome de Fortune O marido, porém, parece não ter conquistado a simpatia do cão e foi alvo de uma mordida na perna.

Curiosidades à parte, a raça é ideal para ser criada em ambientes pequenos. O pug é um companheiro  constante e até foi apelidado de sombra pois está sempre seguindo o dono por toda a casa. Devido ao formato do corpo, no entanto,  tem a saúde comprometida. O cérebro fica espremido na cabeça e as narinas estreitas (síndrome braquicefálica)  dificultam a respiração. Sem contar o excesso de pele e dobras em todo o corpo.

Forma corporal do pug chama atenção

Estudo publicado na Canine Medicine and Genetics revelou que os pugs são cerca de 2 vezes mais propensos a ter um ou mais distúrbios em um ano do que outros cães, o que indica um estado geral de sáude ruim para a raça. Um dos principais autores do artigo, Dan O’Neill, frisou que embora extremamente populares como pets, vários problemas estão ligados à forma corporal extrema deles, que muitos humanos acham fofo.

Ao adotar um cão da raça, o tutor deve estar consciente dos problemas que poderá enfrentar. A respiração prejudicada eleva a sensibilidade ao calor, ao frio e à umidade intensa. É impossível a eles estabilizar a temperatura do ar antes de levá-lo aos pulmões. Exercícios moderados e caminhadas em horários mais frescos ajudam a amenizar a deficiência  respiratória e afastam o risco de superaquecimento, que pode levá-lo à morte.

Os passeios diários são salutares pois a raça tem tendência a engordar. É um fator a ser considerado em um animal que já padece de problemas respiratórios. Além disso, a obesidade sobrecarrega coluna, articulações e ossos.

As muitas dobras de pele facilita  o acúmulo de fungos e bactérias. Por isso, a  higienização correta, seguida da secagem minuciosa,  ajuda a evitar dermatites, problema  comum da raça. Soro fisiológico é outra substância que pode ser usada na limpeza do animal. A escovação semanal do pelo complementa os cuidados com o asseio.

Por último, os olhos proeminentes ficam  mais expostos e estão sujeitos a doenças como ceratoconjuntivite, ou olho seco. O sintoma é vermelhidão na região. E se o pet desenvolver o hábito de esfregar os olhos com a pata existe o risco de se machucar.

Como a maioria dos cães, o pug tem apego à família, mas são teimosos e pouco obedientes. Bastante sentimentais,  ficam magoados quando brigam com ele e a teimosia chega a níveis estratosféricos. A receita para ensiná-los o que podem e o que não podem  fazer é a paciência. Os filhotes são cheios de disposição e precisam de interação e estímulos.

A partir do dois anos de idade, a tendência é  ficarem mais tranquilos. Quando isso não acontece, é providencial  afastá-los de roupas, almofadas e chinelos, sob o risco de serem destruídos. O  adestramento desde filhote  ajuda a direcionar a energia para outras atividades mais ‘’produtivas’’.

Fonte: Redação Panorama PetVet

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