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CFMV redefine prática de identificação de gatos castrados

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identificação de gatos castrados
Foto: Freepik

Mudança impactante para profissionais da medicina veterinária. A identificação de gatos castrados após o procedimento de esterilização, com corte reto na ponta da orelha esquerda, não é mais considerada um procedimento mutilante.

O entendimento é resultado de uma decisão do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), publicada no Diário Oficial da União (DOU) no fim de março.

A medida permite que os cirurgiões veterinários façam um pequeno corte na ponta da orelha esquerda do animal para sinalizar que ele passou pela esterilização ou castração. O procedimento só deve ser feito sob anestesia e analgesia e, por isso, não configura maus-tratos.

Essa marcação visa a evitar o estresse de uma nova captura e intervenção cirúrgica desnecessária, especialmente aplicável aos felinos envolvidos em iniciativas de controle populacional. A decisão do CFMV é uma atualização legislativa que inclui uma emenda ao artigo 7º da Resolução CFMV nº 877, de 15 de fevereiro de 2008.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) endossou a medida. Segundo o conselho, a mudança na legislação está alinhada com o compromisso ético e profissional dos médicos-veterinários em garantir o bem-estar e a saúde dos animais.

Além disso, a entidade afirma que iniciativa contribui para uma gestão responsável das populações felinas, especialmente em ambientes urbanos, onde o controle populacional é crucial para prevenir o abandono e o sofrimento desses animais.

Identificação de gatos castrados facilita controle populacional 

Na última semana de janeiro, o DPBEA (Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal) de Hortolândia iniciou o controle populacional de gatos que circulam livremente em áreas urbanas. À CBN Campinas, a médica veterinária do departamento, Joyce Faria, explicou sobre a técnica CED.

O processo começa com a captura dos gatos, seguida pela esterilização, que consiste em uma castração cirúrgica minimamente invasiva. Durante o período de recuperação, os animais recebem medicações injetáveis e passam por um check-up para identificar possíveis doenças felinas.

Um pequeno corte na ponta da orelha esquerda é feito enquanto animal ainda está anestesiado, conhecido como Marcação Reta Internacional. Entre 12 a 72 horas depois, o gato é devolvido ao local de origem.

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