Classes C, D e E são potenciais consumidores do mercado pet

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CONSUMIDORES DO MERCADO PET
Foto: Canva

Brasileiros das classes C, D e E são potenciais consumidores do mercado pet. Segundo pesquisa conduzida pela PwC Brasil e pelo Instituto Locomotiva, 57% dos entrevistados planejam adquirir produtos para animais de estimação nos próximos 12 meses. Isso representa cerca de 63,3 milhões de compradores. Em contrapartida, 15% desejam comprar, mas não têm condições financeiras.

O estudo entrevistou 2.388 pessoas acima de 18 anos, sendo 1.539 das classes C, D e E e 849 das classes A e B. “De modo geral, identificamos que os brasileiros estão avaliando com mais rigor o custo-benefício dos produtos e serviços, considerando não apenas o preço, mas também a qualidade e a reputação das marcas”, explica Helena Rocha, sócia da PwC Brasil.

Observa-se também que esses consumidores priorizam o bem-estar coletivo. “A maioria tende a optar por produtos que compartilham de seus valores pessoais e que demonstram um compromisso genuíno com a responsabilidade socioambiental”, acrescenta.

Outro dado relevante envolve o aumento do acesso ao crédito. Embora isso fortaleça o poder de compra da população de baixa renda, o impacto no setor pet é menor em comparação com segmentos como eletrônicos, eletrodomésticos, imóveis e veículos.

De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados adquiririam mais itens para seus animais se tivessem acesso a mais recursos financeiros. “Outras soluções que incentivam o consumo são serviços oferecidos nos pontos de venda, como banho e tosa e planos de saúde”, comenta Helena.

As lojas físicas são a principal escolha para 71% dos consumidores quando se trata de comprar alimentos, medicamentos e produtos de higiene e beleza para os peludos.

Como conquistar potenciais consumidores do mercado pet

A pesquisa também entrevistou lideranças do varejo para entender suas percepções em relação aos consumidores do mercado pet. Com base nesses dados, foi criado um roteiro estratégico com orientações para atingir mais eficazmente as classe C, D e E.

Entre as recomendações estão revisar preços e políticas de crédito, investir em profissionais que representem os consumidores e conheçam bem os produtos, oferecer opções de parcelamento e ampliar o acesso ao crédito a partir de modelos como o PIX.

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