O volume de MEIs no mercado pet na Região Metropolitana de Campinas (SP) reforça a transformação vivida pelo setor após a pandemia. Entre 2019 e 2023, as cidades de Campinas, Indaiatuba e Sumaré registraram um aumento de 73,3% no número de microempreendedores comandando empresas do segmento, de acordo com levantamento do Sebrae-SP.
O estudo considera os cadastros em atividade em 31 de dezembro de cada ano e abrange três nichos – higiene e embelezamento de animais de estimação; comércio varejista; e alojamentos.
“O contexto da Covid-19 estimulou o surgimento de novos tutores, em busca de uma companhia para minimizar os impactos do isolamento social. Inclusive, a adoção de animais na região teve incremento de 30%”, avalia Aldo Batista, consultor de negócios do Sebrae-SP.
No Brasil, aliás, 23% dos donos de animais passaram a ter seu primeiro bichinho justamente após a deflagração da pandemia. “E uma vez que se adquire ou adota um pet, a tendência é que os tutores permaneçam com ele por pelo menos dez anos. Com isso, os novos negócios no varejo pet tendem a se perpetuar se cultivarem a oferta de um mix de qualidade e serviços inovadores”, complementa. As informações foram publicadas pelo portal g1.
MEIs no mercado pet por cidade
Campinas concentra 73% dos MEIs no mercado pet da região. No entanto, é Indaiatuba que testemunha o maior aumento de empresas enquadradas nesse regime tributário. No intervalo de cinco anos, o total de registros ativos saltou de 147 para 279, representando um aumento de 89,79%.
MEIs ativos no mercado pet
Lojas de banho e tosa têm MEIs como principais empurrões
Dados divulgados anteriormente pelo Panorama PetVet, também com base em um levantamento do Sebrae, mostram que o Brasil tem visto a abertura de cerca de 982 lojas de banho e tosa por mês. Esse crescimento é impulsionado principalmente pelos MEIs, que foram responsáveis pela abertura de 5.402 novos salões para pets entre janeiro e junho deste ano.