
Um estudo inédito da Liga Ventures, em parceria com a Startup Scanner, aponta a existência de 158 pet techs no setor. O levantamento indica que a diversidade pauta o escopo de trabalho dessas startups, incluindo serviços de saúde avançados para os animais de estimação e também ferramentas de gestão para pet shops e clínicas veterinárias.
A categoria mais predominante é a de comunicação e relacionamento com o cliente, que representa 17,1% do total de empresas novatas do mercado pet. Na sequência aparecem empresas focadas em gerenciamento de pontos de venda (14,6%) e análise de dados (13,3%). Outras categorias incluem criação e personalização de e-commerce (11,4%), meios de pagamento (9,5%), experiência do cliente (8,2%), chatbots (7,6%), sustentabilidade (7,6%), fidelização do cliente (7%) e operações de vendas (3,8%).
Pet techs ativas e monitoradas

Principais categorias de pet techs ativas fundadas de 2020 a 2024

Com relação à maturidade das pet techs mapeadas, 17% são emergentes, 37% estão estáveis e 39% são consideradas nascentes – este último conceito define as empresas que ainda não conseguiram alavancar seus produtos e serviços. Outras 7% foram definidas como disruptoras, cujas soluções recém-lançadas são capazes de criar novos mercados e alterar o status quo do setor pet.
Pet techs em ascensão no mercado que movimenta bilhões
O mercado pet prevê movimentar R$ 77 bilhões em 2024, índice 12% superior ao de 2023, segundo estimativas da Abinpet e do Instituto Pet Brasil (IPB). Mas há ainda um campo promissor para o advento de startups inovadoras, na visão de Daniel Grossi, cofundador da Liga Ventures. “Uma mostra desse potencial é que um terço das empresas está há menos de cinco anos em operação e mais da metade (52%) conta com menos de cinco colaboradores”, revela.
Tamanho das equipes das pet techs
(em nº de colaboradores)

O levantamento traz ainda os estados com maior distribuição de pet techs. Em primeiro lugar figura São Paulo, que concentra 52% do total de startups. As demais têm sede no Paraná (13%), Minas Gerais (8%), Rio de Janeiro (8%), Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (4%), Bahia (3%), Ceará (3%), Goiás (1%), Distrito Federal (1%) e Espírito Santo (1%).