Entenda como a doença do carrapatos afeta cães e gatos

Acompanhe as principais notícias do dia no nosso canal do Whatsapp

carrapatos

Os carrapatos e pulgas são parasitas externos que se alimentam de sangue dos animais. A umidade e as altas temperaturas do verão podem favorecer a reprodução desses ectoparasitos responsáveis por infecções como: erliquiose, babesiose e anaplasmose, popularmente conhecidas como doenças do carrapato. As patologias podem atacar células do sangue e, se não tratadas corretamente, podem levar o animal a óbito.

O médico veterinário e professor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, Wagner Araújo, explica que existem três fases da erliquiose: a aguda, a subclínica e a crônica.

“Na fase aguda, o animal pode apresentar perda de peso e força, hipertermia e anorexia, além de hemorragias, palidez na mucosa, redução de apetite, depressão e edemas. Na fase subclínica, o animal pode apresentar sintomas inespecíficos e apenas uma apatia. Já na última fase, a crônica, o pet apresenta maior queda na imunidade e predisposição a infecções oportunistas, anorexia e pode ter características autoimunes”, esclarece.

O carrapato é um hematófago obrigatório, logo, ele precisa do sangue de um hospedeiro para se manter vivo. Por isso, ele acaba transmitindo os agentes causadores de outras patologias. No caso da erliquiose, a transmissão acontece por meio da picada de um carrapato entre cães doentes e saudáveis.

Tratamentos das doenças transmitidas por carrapatos

As enfermidades só podem ser diagnosticadas por meio de exames de sangue específicos, seguida da avaliação de um profissional. O tratamento é eficaz e pode ser realizado em qualquer fase da infecção, geralmente, feito com base em medicamentos. Entretanto, para garantir a sua eficácia, o procedimento deve ser iniciado o quanto antes, pois a doença pode ocasionar prejuízos à medula, anemia severa e desidratação.

O especialista ressalta que, além do tratamento, a prevenção também é muito importante. “Os tutores sempre devem estar de olho nos pelos do animal, realizar limpeza do ambiente onde este animal vive, usar métodos repelentes tópicos e orais principalmente para animais que passeiam ou que vão a pet shop. Além de realizar consultas periódicas com um veterinário”, recomenda.

Mais lidas

OUTRAS NOTÍCIAS