No dia 4 de abril, celebramos o Dia Mundial dos Animais de Rua, uma data essencial para sensibilizar a população sobre a realidade de milhões de animais que não têm um lar.
No Brasil, cerca de 4,8 milhões de animais de estimação vivem em situação de vulnerabilidade, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil (IPB) em parceria com a Abinpet. O levantamento, realizado ao longo de 2024 e concluído em novembro, também revela que aproximadamente 201 mil cães e gatos estão sob os cuidados de ONGs ou grupos de protetores independentes. Desses, 92% são felinos, enquanto os cães representam 8%. Esses dados reforçam a urgência de conscientizar a sociedade não apenas sobre o abandono, mas também sobre formas de apoiar os animais que vivem nas ruas.
Dia Mundial dos Animais de Rua: desafios enfrentados por esses animais
Fome e desnutrição
Os animais em situação de rua têm dificuldades para encontrar comida suficiente, o que pode levar à desnutrição e a uma série de problemas de saúde.
Doenças e lesões
Sem o acompanhamento regular de um veterinário, esses animais ficam mais expostos a doenças, infecções e ferimentos não tratados.
Superpopulação
A falta de controle reprodutivo, devido à ausência de castração, contribui para a superpopulação de animais nas ruas, sobrecarregando os poucos recursos disponíveis.
Falta de abrigo adequado
Muitos animais enfrentam condições climáticas extremas e, sem um abrigo adequado, tornam-se ainda mais vulneráveis aos riscos ambientais.
Como ajudar um animal desabrigado?
A Petlove preparou algumas sugestões para quem deseja fazer a diferença neste dia tão importante:
- Adote um animal abandonado;
- Colabore com ONGs de animais;
- Se possível, acolha temporariamente o animal até que ele encontre um adotante responsável;
- Divulgue animais disponíveis para adoção;
- Disponibilize potes de água limpa e ração em pontos estratégicos;
- Se encontrar um animal doente ou ferido, leve-o a um veterinário ou entre em contato com uma ONG de resgate;
- Caso seja viável, ajude com a vacinação ou castração do animal – verifique se a prefeitura da sua cidade oferece esse serviço de forma gratuita;
- O animal pode ter um tutor à procura dele. Verifique sinais como coleira ou leve-o a um veterinário para identificar um possível microchip;
- Se presenciar maus-tratos, denuncie imediatamente às autoridades competentes.