O setor de distribuição de produtos pet trouxe profundas transformações para o setor em 2024. É o que afirma Diego Dahas, presidente da Andipet (Associação Nacional dos Distribuidores Pet). Segundo ele, as indústrias aumentaram o nível de exigência para manter parcerias com distribuidores, priorizando não apenas os resultados quantitativos, mas também o desempenho qualitativo.
“Esse novo patamar de expectativa reforça a necessidade de uma gestão mais estratégica e alinhada às demandas de um setor em constante evolução”, diz Dahas em entrevista ao Panorama PetVet.
A Andipet se consolidou como a principal associação representativa do atacado pet, ampliando em 50% o número de associados nos últimos dois anos. Com bases fortalecidas, a entidade reúne cerca de 60 distribuidoras afiliadas e busca dar voz ao setor, estreitando os laços entre empresas, outros agentes da cadeia e o governo.
Desafios e perspectivas no setor de distribuição de produtos pet
Em 2024, o controle de custos fixos despontou como um dos maiores desafios para as operações do mercado pet. O aumento significativo da inadimplência e a pressão por prazos de pagamento mais longos comprometeram o fluxo de caixa, exigindo rápidas adaptações. “Essa conjuntura levou muitos distribuidores a fechar o ano com estoques elevados, o que pode impactar diretamente os resultados de 2025″, analisa Dahas.
Diante desse cenário, o planejamento e a inovação tornam-se essenciais nos próximos meses. “Para superar as dificuldades, o mercado precisará adotar soluções que combinem eficiência operacional e resiliência financeira, além de fortalecer parcerias estratégicas que promovam resultados sustentáveis e benefícios mútuos na cadeia de distribuição”, conclui o presidente da Andipet.