Cuidado com a tosse dos canis!

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Tosse dos canis

A tosse dos canis, ou traqueobronquite infecciosa canina, é uma doença que acomete muitos cães ao redor do mundo e se destaca, principalmente, durante o inverno. É nessa estação que os casos da doença aumentam, já que são mais altamente contagiosas em regiões de baixa temperatura. Sabendo disso, não apenas o período do ano é fator determinante na incidência em cachorros, mas também o país onde vivem e as predisposições do local a facilitarem a transmissão.

Geralmente, lugares frios são os principais palcos para a exposição da tosse dos canis, pois é nessa condição que os cães ficam desprotegidos contra o clima de baixa temperatura e à umidade do ar. Além disso, essa doença é transmitida por uma ou mais bactérias, estando muitas vezes associadas a um vírus. Quer entender mais a fundo o que é a tosse dos canis? Conheça hoje seus sintomas, prevenção e tratamentos.

Sintomas da tosse dos canis

Para saber se seu cão está com a tosse dos canis, fique atento para sintomas como:

  • Tosse constante;
  • Espirros;
  • Secreção no nariz, boca e olhos;
  • Febre;
  • Chiado na respiração;
  • Vômitos.

Por alguns sintomas da doença serem relativamente comuns, como a tosse e os espirros, é normal que o tutor não dê a atenção devida para a patologia. Muitas vezes os cães têm quadros mais leves relacionados a esses sintomas, o que faz com que o veterinário não seja consultado da maneira correta.

Geralmente, os cães se recuperam da tosse dos canis em cerca de 10 a 15 dias. Porém, no caso de pets idosos ou filhotes, pegar essa doença pode significar uma gravidade muito maior, incluindo pneumonias e até podendo ser fatal.

Causa e transmissão da tosse dos canis 

A principal causa da tosse dos canis entre os cães é o contato entre animais saudáveis e contaminados. Até por isso a aglomeração é contraindicada em casos de que o cachorrinho está doente, já que pode transmitir o problema por meio de tosse ou por espirros. Dessa forma, as bactérias e vírus presentes no organismo do infectado se espalham mais facilmente e chegam a outros animaizinhos.

Além dos espirros e da tradicional tosse, a doença pode ser transmitida através do contato com objetos do animal contaminado. Por exemplo, não é indicado que um cão saudável coma do mesmo comedouro ou beba do mesmo bebedouro de um doente, já que a contaminação pode ocorrer desta forma também. Atenção para brinquedos, cobertas, calçados, roupas, tapetes e sofá onde o cachorro teve contato.

Tratamento da doença

Ao identificar seu cão com qualquer um dos sintomas acima descritos, é necessário que um médico veterinário seja consultado. É fato que nenhum sinal é tão determinante, mas, principalmente na junção dos sintomas, se torna imprescindível que o animal passe pela avaliação de um profissional.

O veterinário diagnosticará a tosse dos canis através de exames, e normalmente o tratamento é realizado através de alguns medicamentos. Ele pode indicar xaropes ou expectorantes para diminuir a tosse, anti-inflamatórios para controlar a dor e diminuir a inflamação, antibióticos para o combate à infecção bacteriana, e até a inalação para expectorar a secreção existente.

Siga essas recomendações para a recuperação

Para o cachorro continuar melhorando em casa, é importante que o tutor tome algumas medidas:

  • Medicar o cão corretamente, da forma que foi passada pelo médico veterinário;
  • Evite brincadeiras e esforços, deixe o cão repousar;
  • Não deixe que fique exposto ao frio;
  • O animal doente não deve ficar próximo a outros cachorros por 20 dias, e nem que tenha seus objetos compartilhados, já que podem contaminá-los.
  • O humano deve manter a higiene básica após o contato com o cão infectado;
  • Promova a higienização da casa, principalmente nos locais onde fica o cachorro.

Prevenção da tosse dos canis

A prevenção tem um método simples e prático para ser realizada da melhor maneira. Basta vacinar o cão. A vacina evita a infecção, diminuindo as chances de contrair a tosse dos canis, mesmo que não seja 100% eficaz, pois é responsável por diminuir boa parte das chances de contágio e dos sintomas possíveis.

 

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