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Consumo em pet shops muda perfil com novos tutores

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consumo em pet shops
Divulgação: Canva

O consumo em pet shops passou por uma transformação radical com o advento de novos tutores durante os anos de pandemia.

Pesquisa da Comissão de Animais do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) confirma essa tendência e ajuda a orientar as estratégias de gestores do varejo.

Os números evidenciam a associação entre os novos tutores e o crescimento do setor. Dos atuais donos de animais de estimação no Brasil, 23% passaram a ter seu primeiro bichinho durante o período da pandemia. A receita com a venda de produtos e serviços, por sua vez, aumentou 27%. Confira outros insights do estudo, que contou com 2 mil entrevistados.

Consumo em pet shops: cães ainda dominam

O consumo em pet shops indica a preferência ainda majoritária por cães, presentes em 44% dos lares brasileiros. E são esses donos que mais movimentam os negócios. Entre esse público, a compra de alimentos, acessórios e serviços estéticos resultou em uma despesa média mensal de R$ 225 por consumidor.

Já o índice de residências com gatos não passa de 21% e os donos de felinos são mais comedidos nos gastos, em torno de R$ 167. No entanto, 55% dos novos tutores optaram pelos felinos e apenas 35% escolheram cachorros no último ano. Chamam também a atenção os 7% que decidiram encher a casa ao adquirirem ambos os animais.

Pet shops que investem em serviços de adoção acertam na estratégia, mas especialmente quando o animal em questão são os gatos. Enquanto 76% desses bichinhos foram adotados ou resgatados no período, o percentual entre cachorros chegou a apenas 42%.

Faixa etária média dos pets

Já em relação à faixa etária, os animais mais jovens seguem em maioria na cesta do consumidor pet. De cada 100 cães e gatos que ganharam um lar no ano passado, 79% tinham até um ano de idade.

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Critérios diferentes na escolha das raças

O perfil do consumidor pet apresenta uma diferença marcante no quesito escolha das raças. A maior parte dos cães (53%) adquiridos na pandemia tinham raça definida. Em contrapartida, o percentual entre os gatos cai para 24%.

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