A perda de um pet, assim como a de um ente querido, é um evento traumático e extremamente triste.
Em entrevista ao portal Metrópoles, a psicóloga especialista em saúde mental Marcelle Alfinito, relata que os cães “desempenham um papel emocional significativo na vida dos tutores”. Por isso, pessoas que têm uma relação mais afetiva e profunda com o pet, ao passar por esse trauma, podem desenvolver depressão ao ignorar os estágios iniciais do luto.
Segundo a profissional, os estágios do luto são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. “O estágio depressivo é o período mais longo do processo de luto, podendo levar mais de 12 meses em adultos ou 6 meses em crianças e adolescentes”, afirma.
É importante que não negar ou minimizar os sentimentos de dor.
Conversar com alguém de confiança sobre o que está sentindo pode auxiliar no alívio da dor.
Realizar um memorial, plantar uma árvore em memória do animalzinho ou guardar um objeto simbólico pode ajudar durante o processo de aceitação.
Nesse momento, é importante cuidar de si, física e emocionalmente, “evitando se isolar e mantendo uma rotina saudável.
Estuda jornalismo na Universidade Nove de Julho (Uninove) e atua como estagiária no Panorama Pet&Vet. Apaixonada pelo SPFC, também escreve notícias sobre futebol. Já atuou na área de marketing.
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