5 terapias para manter em ordem a saúde mental dos pets

Nós humanos deveríamos estar constantemente atentos a nossas emoções, mas nem sempre é assim. Por isso, o Janeiro Branco é o mês escolhido para lembrar da nossa saúde mental. Só que também devemos manter um olhar atento para a saúde mental dos pets.

Os animais também sofrem e existem terapias, assim como as indicadas para os humanos, para aliviar os problemas dos nossos filhos de quatro patas. Elas  podem ser utilizadas como tratamentos complementares ou até mesmos alternativos aos medicamentos tradicionais.

Algumas doenças que podem ser combatidas com a ajuda dessas práticas são:

• Ansiedade
• Depressão
• Displasia
• Distúrbios digestivos
• Dores crônicas
• Febre
• Insônia
• Pressão alta

Abaixo, vamos detalhar algumas terapias que podem ajudar e muito a saúde mental dos pets e como cada uma funciona.

As terapias amigas da saúde mental dos pets

Musicoterapia 

Com frequência que pode até mesmo ser diária, a musicoterapia utiliza diversos ritmos e sons para acolher e acalmar os pets. Usualmente nas sessões, os animaizinhos são recebidos com sons mais calmos, como os de piano, saxofone e violino.

Um fator para se levar em conta é o volume da música, uma vez que, principalmente os cachorros, têm uma audição muito mais aguçada do que a nossa. A título de comparação, nós humanos escutamos sons até 20 e 20.000 hertz, enquanto os doguinhos captam sons de 26 e 40.000 hertz.

Dentre os possíveis benefícios da musicoterapia estão:

• Diminuição do estresse
• Melhora do humor
• Melhora no sono
• Redução dos níveis de agitação, ansiedade e hiperatividade
• Reforço positivo em situações de medo

Cromoterapia

A cromoterapia consiste no uso da vibração das cores do espectro solar, ou seja, as cores do arco-íris, para restabelecer o equilíbrio físico. Cada cor possui uma vibração e uso específico.A prática é simples, basta a exposição do pet à luz com a colorização adequada para o quadro em questão.

Para a cromoterapia, vários objetos podem ser utilizados, como lanternas, lâmpadas, bastões de cristal e até mesmo água solarizada. Os benefícios são:

• Alívio de dores e inflamações
• Melhora do sistema imunológico
• Pós-operatório mais rápido
• Processo de cicatrização mais rápido
• Sensação de bem-estar, tranquilidade e relaxamento

Doenças psicossomáticas, aquelas que surgem de desordens emocionais e afetam o físico, e também transtornos psíquicos, podem ser tratados com essa terapia.

Cannabis medicinal

A cannabis medicinal tem ganhado cada vez mais protagonismo na medicina veterinária e também na saúde mental dos pets. Atuando diretamente em receptores no Sistema Nervoso Central (SNC) e no Sistema Nervoso Periférico (SNP), a erva é ótima auxiliar em tratamentos que não estão surtindo o efeito desejado.

Alguns dos benefícios da terapia são o alívio de dores e inflamações, além do controle da pressão intraocular. Outras indicações são para tratar ansiedade, agressividade, medos, depressão e pânico.

Pensando em doenças mais gravas, como artrose, câncer, epilepsia, esclerose tuberosa, entre outras, o óleo de cannabis é o indicado. “A prescrição e a proporção da dose são pensadas de acordo com o que o animalzinho apresenta, se possui mais de uma comorbidade ou se faz algum outro tratamento conjunto”, comenta a veterinária Jaqueline Marcello.

Terapia floral

A terapia floral é uma das terapias mais diferentes dessa lista. Isso porque, mesmo focado na saúde mental dos pets, esse tratamento é exatamente o mesmo realizado pelos humanos.

Os florais são indicados para promover o bem-estar dos bichinhos, atuando no tratamento de problemas físicos e emocionais. Utilizados na forma líquida, eles são extraídos de tipos específicos de plantas.

Cada floral atua de uma maneira específica no organismo, tendo foco assim no combate de um problema. Males como ansiedade, fobias, tristeza e agitação podem ser combatidos desta maneira.

Acupuntura

O método milenar é famoso entre os humanos e está disponível também para os cachorros e gatos. Apesar de inicialmente complexa, essa terapia tem um benefício que vale a dificuldade inicial.

“Muitos animais não deixam na primeira, nem na segunda. Mas, com paciência, eles vão relaxando. E vale muito a pena. A contribuição nos processos regenerativos é significativa, assim como na recuperação de cirurgias ou tratamentos para paralisias, AVCs, convulsões, tendinites, gastrites, cistites e para amenizar sintomas da quimioterapia”, explica Cleber Santos, especialista em comportamentos animal, palestrante e CEO da Comportpet.