Distribuidora pet Vetlog se aproxima dos R$ 100 milhões de faturamento

Empresa concentra operações na Região Sul, com 2 CDs no Rio Grande do Sul e um escritório em Santa Catarina

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VETLOG
Distribuidora pet gaúcha prevê crescimento de 30% em 2025
Foto: Divulgação

Fundada em 2011 na cidade de Viamão (RS), a distribuidora pet gaúcha Vetlog chegou ao faturamento próximo a R$ 100 milhões em 2024, o que respalda a projeção de crescer 30% neste ano. A companhia firmou-se como referência na Região Sul, onde concentra as operações por meio de dois CDs e um escritório.

“Esse desempenho expressivo reflete o boom do mercado pet. É um segmento muito disputado, com muitas marcas, mas que vem se caracterizando pelo crescimento contínuo e pela resiliência”, ressalta o diretor e fundador Giovanni Lara.

A Vetlog nasceu da visão dos colegas de trabalho Lara e Fernanda Alvares. Há 14 anos, enquanto eram executivos da Royal Canin, os dois idealizaram empreender no setor pet. “Sempre quisemos continuar no segmento, que conhecemos muito bem. Começamos com um CNPJ, alugamos uma casinha em Viamão e contratamos nossa primeira vendedora. A partir daí, prospectamos marcas interessadas em trabalhar conosco”, relembra Lara.

A rápida evolução levou Fernanda a se dedicar integralmente à empresa em apenas dois anos. Já Lara, que estava em São Paulo, voltou para o Rio Grande do Sul no terceiro ano de operação para conduzir o negócio de perto. Em 2018, Fábio Moreira, marido de Fernanda e então diretor comercial de uma empresa do setor agrícola, juntou-se à Vetlog. Hoje, os três sócios, formados em medicina veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), são reconhecidos por sua veia empreendedora.

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Giovanni Lara, Fernanda Alvares e Fábio Moreira | Foto: Divulgação

Vetlog prepara nova expansão

No Rio Grande do Sul, a  Vetlog mantém unidades em Viamão e Cachoeirinha. Conta ainda com um escritório em Florianópolis (SC). Juntas, as operações somam cerca de 2,5 mil m². Mas para 2026, está prevista a concretização de uma nova fase do projeto de expansão da distribuidora. A companhia adquiriu um terreno de 17 mil m²  em Viamão, cujas obras deverão ter início neste primeiro trimestre.

“A ampliação da estrutura será essencial para atender nossa capacidade de crescimento planejada para os próximos dez anos, atendendo desde pet shops, agropecuárias e hospitais até veterinários autônomos”, pontua Lara.

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Giovanni Lara, diretor fundador da Vetlog | Foto: Divulgação

Fornecedores

Atualmente, a Vetlog trabalha com 11 marcas e mantém um portfólio de 2 mil SKUs. A estratégia é focar em fornecedores que apostam em inovação, segurança e valor agregado. “Essa tríade é essencial para todas as nossas parcerias. Buscamos marcas com o mesmo espírito empreendedor e objetivos alinhados aos nossos”, explica o executivo.

Internamente, a distribuidora também se destaca pelo uso intensivo de indicadores e análises. “Isso vem muito da nossa bagagem em multinacionais. Monitoramos rigorosamente a qualidade, tanto logística quanto de atendimento”, acrescenta.

Desafios do mercado pet

Entre os principais entraves do setor, Lara aponta a escassez de mão de obra qualificada. “O engajamento do time é desafiador, mas fundamental para o crescimento. A profissionalização do setor — desde distribuidores até clínicas e pet shops — é essencial para explorar todo o potencial do mercado”, diz.

Outro desafio mencionado é a necessidade de evolução no mercado brasileiro. “Acabou a era em que uma clínica de bairro podia cometer erros graves em precificação ou gestão e sobreviver. Hoje, ela compete com redes nacionais.”

Tendências e produtos carro-chefe

Os principais produtos da Vetlog são vacinas, vermífugos, antiparasitários e rações. Com relação à tendência, Lara aponta que o mercado tem se transformado rapidamente, com tutores de cães e gatos cada vez mais preocupados com saúde, bem-estar e prevenção.

“Os segmentos de nicho vêm ganhado força. Produtos voltados para bem-estar emocional, longevidade e tratamento de doenças crônicas, por exemplo, estão em alta, assim como alternativas preventivas”, conclui.

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