O varejo pet dá mais uma demonstração de vigor e registrou 18,2 mil novos negócios nos últimos 12 meses até março. Apesar de uma ligeira queda na comparação com o mesmo período anterior, o volume é 33% superior ao de 2019 – antes da chegada da pandemia.
O levantamento do Sebrae contabilizou 18.278 novos CNPJs a partir de informações da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), incluindo empresas de comércio varejista de animais, medicamentos veterinários, artigos, alimentos, higiene, alojamento e embelezamento.
Com esse avanço, estima-se a existência de 65,4 mil negócios no segmento, o que representa em torno de 78% do total de companhias ligadas ao mercado pet.
Novos CNPJs no varejo pet (em mil)
“Esse mercado apresentou uma virada durante o isolamento social, quando o número de animais de estimação atingiu seu recorde ao superar 149 milhões de pets”, ressalta Roberto Claret, analista de negócios e clientes do Sebrae.
Classificação das empresas no varejo pet
Os microempreendedores individuais (MEI) compõem a fatia majoritária de novos negócios no varejo pet. Foram iniciadas 15,5 mil atividades com essa classificação. “A predominância dos microempreendedores mantém um comportamento já identificado em anos anteriores”, complementa.
Novos modelos de lojas, inclusive, vêm se tornando atalhos importantes para o surgimento de novos empreendedores no setor. Essas inovações partem especialmente de franquias e incluem contêineres e unidades autônomas, que funcionam como alternativas para a limitação de espaços físicos em cidades com maior densidade populacional.
Novas empresas do varejo pet por classificação
Varejo pet ainda é muito concentrado
O varejo pet, no entanto, preserva uma característica que ainda compromete a maior capilaridade do setor. Quase metade das novas empresas (49%) tem base no Sudeste, sendo 31% só no estado de São Paulo. Outros 17% dos estabelecimentos têm como sede o Sul do país.