Tecnologia eleva padrão da Brazilian Pet Foods no setor de pet food

Nos últimos anos, a Brazilian Pet Foods vem ampliando os investimentos em tecnologia de ponta, consolidando-se como referência em inovação no setor de nutrição animal. O objetivo é aumentar a precisão dos processos, garantir excelência nutricional nos produtos e elevar os padrões de segurança e eficiência industrial.

Em entrevista ao Panorama PetVet, o diretor de operações Alessandro de Oliveira Junior destaca que um dos marcos dessa transformação foi a aquisição de um equipamento de medição por infravermelho próximo (NIR) – tecnologia de última geração utilizada pelas maiores indústrias do setor agroalimentar no mundo.

“O NIR permite o acompanhamento contínuo dos níveis de garantia, como proteína, umidade, gordura e fibra, durante todo o processo produtivo, desde a recepção das matérias-primas até o produto final”, explica.

Diferentemente das análises laboratoriais tradicionais, que demandam tempo, o equipamento assegura resultados instantâneos, agilizando decisões operacionais e garantindo maior padronização e qualidade nutricional. “Com dados em tempo real, ajustes são feitos imediatamente, o que minimiza desvios e aumenta a eficiência da produção”, acrescenta.

Outro investimento importante foi a modernização da etapa de pós-revestimento, por meio da aquisição de aplicadores automáticos de líquidos para adição de palatabilizantes, óleos funcionais e suplementos. “Sensores e atuadores permitem o controle preciso da quantidade aplicada, reduzindo desperdícios e melhorando a consistência entre lotes. Além disso, a tecnologia confere maior durabilidade e a preservação das propriedades nutricionais dos ingredientes líquidos aplicados”, afirma.

A modernização da empresa também passa por sistemas integrados de automação e rastreabilidade, que tornam a cadeia produtiva mais transparente, eficiente e segura. A empresa utiliza sistemas de inteligência industrial que geram, em tempo real, indicadores de performance e controle de qualidade. “Com tudo isso, fortalecemos nossa posição como uma das indústrias mais modernas e confiáveis do setor de pet food na América Latina”, ressalta Alessandro.

Segundo ele, o diferencial tecnológico da Brazilian Pet Foods em relação a outras indústrias está ancorado em três pilares. “Temos experiência consolidada, com mais de três décadas de atuação no mercado, inovação contínua e um controle de qualidade rigoroso. Esses atributos nos posicionam como uma das líderes em confiabilidade, produtividade e tecnologia no setor de pet food”, acredita.

Brazilian Pet Foods sustenta capilaridade com CDs em 5 estados

Com sede em Arapongas (PR), a empresa mantém unidades fabris em Apucarana (PR), Cuiabá (MT) e Paulínia (SP). Essas instalações atendem toda a linha de produção, operando com certificações e boas práticas de fabricação. Para garantir cobertura nacional, já presente em uma ampla rede de pet shops em todo o país, a empresa conta com centros de distribuição (CDs) nos estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Ao comentar sobre o uso de inteligência de dados na formulação de produtos, Alessandro explica que a companhia adota diferentes frentes. Isso inclui o uso de feedbacks de tutores, coletados via SAC, redes sociais e plataformas de e-commerce, para identificar preferências de sabor, formato e efeitos percebidos nos pets. A fabricante também viabiliza a análise do histórico de vendas por SKU e região para ajustes de portfólio ou criação de produtos regionais; e parcerias com médicos veterinários ou laboratórios para cruzar dados de saúde, como incidência de alergias, obesidade ou sensibilidade digestiva, com preferências alimentares.

A Brazilian Pet Foods também adota práticas específicas para controle de qualidade. “Esse processo vai além da segurança, pois envolve nutrição de precisão, rastreabilidade e apelo sensorial. O diferencial está na combinação entre tecnologia, regulamentação específica e as altas expectativas do mercado pet premium, que tornam esse segmento um dos mais exigentes da indústria alimentícia”, conclui.