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Seguro para pets recebe impulso de corretoras e startups

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Seguro para pets

O seguro para pets ganha cada vez mais impulso no Brasil e estimula novos negócios entre corretoras tradicionais, players do mercado financeiro e até startups. O rápido advento do serviço acompanha a velocidade na abertura de pet shops e o novo patamar da indústria veterinária, que alcançou inéditos dois dígitos de receita.

Na Bradesco Seguros, a venda de planos para animais de estimação teve crescimento de 18% em 2022. “O volume é superior à evolução geral na contratação de apólices, que foi de 13,4%”, declara o CEO Ivan Gontijo. O resultado animou a corretora a incorporar a assistência pet no seguro Vida Viva Bradesco.

A Assist Card entrou este ano no setor, por meio de três planos com coberturas de até US$ 150 mil, US$ 250 mil e US$ 1 milhão. A modalidade é válida para cães e gatos e funcionará como reembolso, tendo limite de US$ 200 por plano contratado. Nas viagens em que o pet estiver na companhia do cliente, a cobertura pode ser usada para consultas, exames ou procedimentos clínicos.

“Percebemos que os clientes demonstravam uma elevada preocupação com os animais, especialmente quando os deixavam em hotéis e não conseguiam voltar no prazo determinado. Isso gerava situações estressantes e gastos não programados”, argumenta Alexandre Camargocountry manager da empresa no Brasil.

O mercado financeiro também mira os olhares sobre o setor. A Genial Investimentos uniu-se à Ezze Seguros em um plano que combina assistência para pets e seguro por morte acidental do dono, com mensalidades de R$ 12,90 a R$ 47,90 e carência de 30 dias. O pacote mais simples tem cobertura de R$ 7.500 para morte acidental e inclui aplicação de vacinas em domicílio de forma ilimitada, uma consulta veterinária emergencial até R$ 250 por ano e serviços como agendamento de consultas, indicação de banho e tosa e informações sobre raças e venda de filhotes.

O pacote mais robusto prevê indenização de R$ 10 mil por morte acidental, consulta veterinária até R$ 250, testes laboratoriais até R$ 250, exames de imagem até R$ 200 e assistência funeral de R$ 500.

“Temos um roadmap de sete produtos digitais para pessoas físicas. Queremos criar facilidades para nossos clientes, que já chegam a um milhão de pessoas, e potencializar a abertura de contas”, explica o sócio e diretor da divisão de seguros e previdência, Sergio Schwartz, que projeta 100 mil novos clientes em três anos.

Seguro para pets atrai também jovens empresas 

O seguro para pets alavanca também as operações de startups. Uma delas iniciou, inclusive, processo para abrir capital. A Plamev Pet, plataforma de saúde fundada em 2013 na Região Nordeste, espera captar até R$ 6,4 milhões.

A abertura de capital está sendo viabilizada pela BEE4, primeiro mercado regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para negociação de ações tokenizadas no país – são ativos comercializados na Bolsa de Valores por meio de tokens digitais.

A startup integra clínicas veterinárias e tutores para agendamento de exames preventivos. Mais de 1.200 clínicas estão conveniadas à plataforma, que já conecta 3 mil veterinárias. Com valores que variam entre R$ 29,99 e R$ 299,99, seus planos incluem cobertura de vacinas, exames, consultas e até cirurgias. A empresa ainda criou um programa de assistência a partir de R$ 14,99 por mês.

No fim do ano passado, a Plamev colocou no ar um aplicativo. “A ideia é permitir que os tutores tenham à mão uma agenda para seu animal de estimação, para controlar peso, acompanhar o cronograma de vacinas e armazenar o histórico de exames realizados”, comenta o CEO Pedro Svacina.

Já a Saga Corretora, baseada na Baixada Santista (SP) há mais de 30 anos, aliou-se à Suthub para viabilizar um mini-marketplace voltado ao mercado de seguros. A parceria, que teve início com apólices residenciais e automotivas, permitirá agora a venda de seguro saúde para os bichinhos via e-commerce.

Seguro para pets tem potencial de US$ 8 bilhões

A venda de seguro para pets tem potencial para movimentar US$ 8 bilhões até 2025 em todo o mundo, segundo relatório da Mordor Intelligence. E o Brasil vem sendo considerado um dos motores desse resultado, graças a marcas como a segunda maior população canina do mundo e o maior número de registros de novos cães – 35 milhões.

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