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Pet shops ampliam vendas online em 130%

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As vendas online de pet shops cresceram 130% entre março de 2020 e fevereiro deste ano, confirmando a acelerada transformação digital do setor. No ano passado, o faturamento acumulado com e-commerce totalizou R$ 2,8 bilhões.

Segundo o Instituto Pet Brasil, a projeção para este ano é de uma receita superior a R$ 3,3 bilhões. “A ampla capilaridade da rede varejista, que rapidamente adequou suas modalidades de entrega ao contexto de isolamento social, foi determinante para o mercado pet superar as turbulências econômicas estimuladas pela pandemia”, comenta Nelo Marraccini, presidente do conselho consultivo da entidade.

Digitalização das PMEs pode puxar vendas online

O dirigente ainda enxerga um amplo potencial de crescimento, a julgar pelo aumento de 129% nos gastos com animais domésticos e pela representatividade ainda baixa do ­­e-commerce no volume de negócios do setor – 5,6%. E o potencial das pequenas e médias desponta como principal motor dessa expansão. “Hoje, 80% do movimento do mercado pet é resultante do esforço de empreendedores de menor porte. Poucas dessas empresas, porém, ainda ocupam plenamente o ambiente virtual”, contextualiza.

De olho nessa demanda reprimida, começam a surgir iniciativas para acelerar a digitalização de pet shops. É o caso da central de compras exclusiva para pequenos e médios empreendedores, idealizada pelo Sindilojas-SP.

A expectativa é reunir estabelecimentos atuantes no estado de São Paulo, o que inclui, além de pet shops, lojas de suprimentos e farmácias veterinárias. O objetivo é viabilizar uma negociação coletiva com a indústria e a aquisição de maiores volumes com descontos, até então, concedidos somente às grandes redes.

Para dar vazão ao projeto e acelerar o número de adesões, o sindicato realizou no ano passado uma pesquisa para mapear o perfil dos pontos de venda e o comportamento de consumo. “Com base em análises da nossa Câmara Setorial de Lojistas de Pet Shop, esse modelo tem potencial para reduzir os preços em 15% a 20%”, reforça Aldo Macri, vice-presidente do Sindilojas-SP

Por meio da plataforma, os lojistas planejam também obter mais flexibilidade em prazos de pagamento e realizar ações promocionais de venda. “Mas muito além de um canal para aprimorar a competitividade dos lojistas, as compras coletivas possibilitam ampliar a rede de relacionamentos setoriais. No momento em que o país enfrenta uma alta generalizada de preços, essa central pode fazer toda a diferença para o varejista”, complementa.

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