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Conheça oito mitos e verdades sobre as coleiras antiparasitárias

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coleiras antiparasitárias

Praticidade, eficiência e proteção: saiba por que as coleiras antiparasitárias estão entre os métodos mais efetivos para controle contra carrapatos e pulgas em cães e gatos. Mais do que uma simples coceira ou incômodo, esses parasitas podem ocasionar graves problemas de saúde tanto nos pets quanto em seus responsáveis. Por isso é fundamental que os tutores se mantenham informados e atuem de forma preventiva.

Atualmente, há diversas soluções antiparasitárias no mercado, mas as coleiras

tendem a proporcionar mais praticidade a tutores e conforto aos pets por oferecerem uma proteção duradoura e contínua contra carrapatos e pulgas. “Em razão da praticidade que a coleira oferece, dispensando a necessidade de reaplicação mensal ou administração de produtos complementares, muitos responsáveis têm dúvidas a respeito da eficácia e segurança dessa solução”, diz

Tatiana L. R Pavan, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco Saúde Animal.

Mitos e verdades sobre as coleiras antiparasitárias

  1. Cães e gatos que não saem de casa não precisam receber cuidados antiparasitários

Mito. Viver em ambiente interno não é garantia de que o animal não será acometido por parasitas. Isso porque o Rhipicephalus sanguineus (também conhecido como carrapato marrom de cães) é a espécie mais comum no Brasil e é a única adaptada à vida e reprodução em ambientes internos, como a nossa casa. “Devido ao comportamento de se reproduzir e viver dentro de ambientes domésticos, este carrapato está presente em praticamente todas as áreas urbanas do Brasil”, afirma Tatiana.

  1. Apenas cachorros adultos podem usar coleira

Mito. Isso não é verdade. Há coleiras indicadas para as primeiras semanas de vida do animal, para o uso em filhotes de cães a partir de 7 semanas de idade e de gatos a partir de 10 semanas.

  1. É necessário ficar trocando a coleira com frequência porque ela perde a eficácia

Mito. A coleira tem proteção duradoura, que protege por até 8 meses, com ação exclusiva e age liberando princípios ativos em baixas doses controladas, distribuindo-os pela pele, pelo e camada lipídica do pet, diminuindo, assim, o risco de picadas.

  1. Coleiras podem ajudar animais alérgicos

Verdade. Um estudo supervisionado pelo médico-veterinário Ronaldo Lucas, profissional referência em dermatologia veterinária, avaliou os dados de 40 cães e constatou que o uso da coleira parasiticida Seresto pode ser uma importante ferramenta auxiliar no diagnóstico da DAPE, a dermatite alérgica à picada de ectoparasitas. “Para o diagnóstico da dermatite atópica é necessário eliminar algumas possibilidades, como picadas de parasitas e reações adversas alimentares. Este processo leva tempo, pois é necessário trabalhar com a hipótese dos diagnósticos diferenciais.

  1. Coleiras são mais práticas que outros medicamentos

Verdade. Este é um diferencial importante: a eficácia associada à longa duração ajuda tutores e pets. A colocação de uma coleira proporciona até oito meses de proteção contra pulgas e carrapatos, sem necessidade de reaplicações nesse período e reduzindo o risco de falhas na proteção, que comprometem o tratamento.

  1. Se eu tiver dois ou mais animais em casa, não posso usar coleiras porque há o risco de um morder a coleira do outro e passar mal

Mito. Depende de onde estão os princípios ativos na coleira. Entretanto, se o animal engolir partes da coleira, o animal deverá ser levado imediatamente ao médico-veterinário, por se tratar de ingestão de um corpo estranho.

  1. Não tem como eu saber se a coleira que eu comprei é segura

Mito. Existem formas do consumidor se certificar que o produto que está comprando foi aprovado por órgãos reguladores, como MAPA, ou mesmo se passou por testes para obter o registro, o que garante qualidade e segurança. Basta buscar pelos números de registro na embalagem. Também é interessante verificar se a coleira que deseja é aprovada por outros órgãos regulatórios no mundo.

  1. Há o risco de comprar coleiras falsificadas

Verdade. Para evitar adquirir produtos falsificados – que, além de não proporcionarem proteção, podem trazer risco à segurança dos pets – o tutor deve adquirir suas coleiras sempre em locais idôneos, como clínicas veterinárias, pet shops e lojas online regularizadas.

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