Dez marcas de produtos pet destacaram-se em uma pesquisa realizada para identificar as “empresas dos sonhos” com as quais os creators brasileiros gostariam de trabalhar. Hoje, esses profissionais vão além de produtores de conteúdo. Eles atuam como empreendedores estratégicos que exploram novas formas de monetização, transformando as relações de consumo e remodelando os formatos de publicidade.
O levantamento, conduzido pela BrandLovers, empresa de tecnologia especializada em conectar marcas e criadores, ouviu 1.023 creators brasileiros em dezembro de 2024. O estudo mapeou comportamentos, expectativas e as marcas preferidas para parcerias em 11 nichos distintos.
Entre os participantes, 45,5% são nano creators (com até 10 mil seguidores), 47% são micro creators (de 10 mil a 100 mil), 5% são medium (de 100 mil a 500 mil seguidores), 1,5% são macro (de 500 mil a 1 milhão), e 1,5% são celeb creators (com mais de 1 milhão de seguidores). A maior parte dos entrevistados (60,4%) tem entre 25 e 40 anos, seguida por 26,7% com idades entre 18 e 25 anos, 9,9% entre 40 e 60 anos, e 3% com menos de 18 anos.
Na categoria Pet, as marcas mais desejadas pelos creators são Petz, Petlove, Cobasi, Royal Canin, Pedigree, Whiskas, Zee.dog, Purina, GoldeN e Magnus (nesta ordem). Entre os entrevistados, 56% afirmaram que gostariam de transformar essas parcerias na principal fonte de renda, enquanto 34% preferem uma combinação de renda extra e principal, e 10% gostariam de manter essas colaborações apenas como uma renda extra.
“O setor pet é um dos mais promissores para o marketing de influência, pois une paixão e consumo de forma autêntica. Os creators desse nicho têm um vínculo genuíno com suas audiências, o que torna as parcerias ainda mais estratégicas para as marcas”, afirma Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovers.
Expectativa para o trabalho como creator
Marcas de produtos para pets reúnem milhares de seguidores
A lista das dez marcas de produtos para pets mais citadas reflete a expectativa de 74% dos creators de trabalharem com grandes marcas nacionais em 2025. Além disso, 17% preferem marcas de médio porte, 7,2% se interessam por companhias internacionais, e apenas 1,8% optam por pequenas empresas.
O Instagram é a rede social em que os influenciadores mais focam a produção de conteúdo. Não é surpresa que as marcas listadas anteriormente reúnam milhões de seguidores na plataforma. Outras redes sociais, como TikTok, YouTube, X, Kwai, Twitch e Podcasts, aparecem na preferência dos creators.
Número de seguidores no Instagram
(em mil)
“Trabalhar com influenciadores que realmente vivem o universo pet é uma maneira poderosa de criar conexões autênticas e impulsionar o engajamento”, analisa o executivo.
Ao serem questionados sobre quais formas de monetização pretendem priorizar neste ano, os influenciadores apontaram as parcerias com marcas e publicidade como a principal aposta (74,5%). Na sequência figuram monetização de cupons, cashback e programas semelhantes (8,9%), venda de infoprodutos como cursos online e e-books (7,5%), consultoria ou mentoria (3,9%), venda de produtos físicos próprios (2,9%) e programas de assinatura para conteúdo exclusivo (2,9%).
Quanto ao formato de conteúdo mais popular, 94% dos creators acreditam que vídeos curtos de até 60 segundos serão a tendência do ano. Em seguida, 38% preferem posts em carrossel ou sequências de fotos, 19% apostam em lives e transmissões ao vivo, e 13% consideram os podcasts ou conteúdos em áudio como a melhor estratégia. Eis a íntegra da pesquisa.
