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Ensino semipresencial na veterinária: um risco à altura dos números?

A formação na área não pode ser tratada com superficialidade

Guilherme Martinez
Por Guilherme Martinez
17 de junho de 2025
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    Foto: Freepik

    Desculpem o desabafo sobre o ensino presencial na veterinária, mas aqui vai ele. No último dia 19 de maio, o Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria proibindo a oferta de cursos de graduação nessa modalidade para áreas como medicina, enfermagem, odontologia, psicologia e direito. A decisão foi uma resposta ao clamor antigo das respectivas categorias, que alertavam para os riscos da má formação em profissões que envolvem cuidado direto com a vida. O que surpreendeu e preocupou foi a ausência do nosso segmento nessa lista.

    Segundo dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Brasil já ultrapassou a marca de 200 mil médicos veterinários registrados. Para efeito de comparação, os Estados Unidos, país com um dos sistemas mais robustos do mundo na área pet e de saúde animal, conta com pouco mais de 100 mil profissionais. O contraste é ainda mais gritante quando analisamos o número de cursos. São mais de 536 graduações em medicina veterinária no Brasil contra apenas 33 nos EUA.

    Essa discrepância levanta um alerta importante. Mais do que quantidade, é preciso garantir qualidade na qualificação desses profissionais. E é justamente aqui que a oferta do curso em modalidade semipresencial se torna um ponto crítico. Como é possível formar um médico veterinário, cuja atuação exige prática clínica, manuseio de animais, cirurgia e conhecimento técnico-científico avançado, por meio de aulas online?

    A medicina veterinária é uma das profissões mais abrangentes dentro das ciências da saúde. O profissional não apenas cuida de animais de companhia, mas também está envolvido na saúde pública, no controle de zoonoses, na inspeção de alimentos e na produção animal. Uma formação deficitária pode ter impactos diretos na vida de milhões de pessoas e animais, um risco que vai muito além dos muros da universidade.

    Ensino semipresencial na veterinária como estímulo à precarização

    Outro ponto de atenção do ensino semipresencial na veterinária é a desvalorização da profissão. Com o aumento descontrolado de cursos, muitos deles sem estrutura mínima, o mercado se vê saturado de profissionais mal preparados, o que leva à precarização do trabalho e à desconfiança da sociedade. Como exigir melhores condições salariais, reconhecimento técnico e protagonismo em debates sobre saúde única se a base da formação já nasce comprometida?

    O CFMV, em nota pública, manifestou-se contrário à decisão do MEC. Segundo a entidade, “a formação presencial é indispensável para garantir a segurança e o bem-estar dos animais e da sociedade”. A postura da entidade é coerente e urgente. Permitir que cursos de medicina veterinária sigam sendo ofertados majoritariamente a distância é tratar com descaso uma profissão que já enfrenta inúmeros desafios estruturais.

    Afinal, que tipo de veterinário queremos no futuro? Um profissional empático, ético, tecnicamente competente e preparado para lidar com a complexidade da vida animal? Ou um tecnólogo da saúde animal, treinado por videoaulas e simuladores genéricos?

    A medicina veterinária merece a mesma seriedade e responsabilidade dedicada às demais áreas da saúde. A vida que está em jogo requer mais do que um diploma. Impõe compromisso com a formação.

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