Campanha da MSD Saúde Animal incentiva prevenção da leucemia viral felina
Iniciativa da farmacêutica terá escala nacional e surge em meio ao crescimento da população felina e à baixa adesão ao teste diagnóstico e a vacinação
A MSD Saúde Animal deu início a uma campanha nacional de conscientização sobre a leucemia viral felina. A doença é altamente contagiosa entre os gatos, não tem cura e reduz drasticamente a expectativa de vida por conta das consequências graves que traz para a saúde dos felinos.
A campanha tem foco total na prevenção, no diagnóstico precoce e no aumento da adesão vacinal no país. A ação surge em um momento estratégico, marcado pelo aumento acelerado da população de gatos no Brasil e pela crescente demanda dos responsáveis por serviços veterinários especializados.
A farmacêutica, que historicamente investe em inovação, pesquisa e educação científica, afirma que a iniciativa se apoia em um propósito que acompanha sua trajetória de melhorar a saúde e o bem-estar dos animais e apoiar o médico- veterinário com informação técnica de qualidade.
Segundo Kathia Soares, coordenadora técnica da MSD Saúde Animal, embora a campanha seja pontual, o tema já é trabalhado há muitos anos pela companhia. “Percebemos que era o momento de reforçar mensagens sobre a importância do teste diagnóstico, da vacinação dos gatos com diagnóstico negativo e do manejo adequado dos gatos com diagnóstico positivo. Esses três pilares são fundamentais para reduzir a prevalência da doença no Brasil, que ainda é alta em comparação a regiões como Estados Unidos e Europa”, contextualiza.
Campanha busca ampliar testagem e prevenção no Brasil
Entre as expectativas da campanha está a ampliação do número de gatos testados e vacinados, melhorando a adesão e fortalecendo protocolos de prevenção em todo o país. “Mesmo com avanços nos últimos anos, o Brasil ainda está distante do ideal em termos de cobertura vacinal e conscientização dos responsáveis. Por isso, a campanha foi desenhada para atingir simultaneamente veterinários e os responsáveis pelos animais, com linguagens e materiais específicos para cada público”, explica Kathia.
A MSD Saúde Animal desenvolveu conteúdos digitais, materiais educativos e treinamentos conduzidos por seu time técnico e por veterinários parceiros, além de ativações voltadas a influenciadores digitais. Para os responsáveis, a comunicação visa traduzir conceitos complexos de maneira simples e acessível, derrubando a falsa percepção de que gatos, por serem independentes, não precisam de cuidados preventivos.
Doença pode registrar até 50% de prevalência em algumas regiões
Sobre a situação epidemiológica da leucemia viral felina no Brasil, a empresa destaca que estudos mostram casos distribuídos em todas as regiões – embora Sudeste e Sul, concentrem índices mais elevados. Mas segundo Kathia, o número real pode estar subestimado por falta de testagem.
Para ela, existe uma “falsa sensação” entre alguns profissionais e responsáveis, que acreditam não haver casos em determinadas localidades simplesmente porque não se realiza testagem suficiente. Em algumas regiões, a prevalência pode chegar a 50%, o que reforça a importância da vigilância e da prevenção.
A transmissão elevada é outro ponto crítico. O vírus está presente principalmente na saliva e pode atingir até um milhão de partículas por mililitro. E os comportamentos comuns do universo felino, como lambedura, compartilhamento de potes, socialização e brigas, facilitam o contágio entre os animais.
“É importante lembrar que a mãe pode passar a doença aos filhotes na gestação e na amamentação. Gatos que saem de casa apresentam maior risco, especialmente os machos, que tendem a brigar mais por território e por fêmeas. Além disso, filhotes e idosos são os mais suscetíveis à infecção”, destaca a especialista.
O diagnóstico precoce enfrenta outros dois desafios – a frequência menor de consultas do responsável de gatos em comparação ao de cães e a baixa padronização das condutas entre os profissionais. Parte dos médicos- veterinários ainda evita recomendar testes ou vacinação por entender que haverá resistência dos responsáveis.
A campanha também reforça o papel histórico da MSD Saúde Animal na capacitação e atualização científica dos profissionais. “Organizamos conteúdos técnicos, eventos, parcerias com especialistas, visitas clínicas e uma plataforma de capacitação, hoje chamada Absorb (antiga UMSD), que disponibiliza materiais que auxiliam o veterinário na prática diária”, complementa.
MSD Saúde Animal destaca Nobivac® como base na redução de casos
Uma das bases da campanha é a vacina Nobivac® Feline 1-HCPCh + FeLV, única a combinar dois anos de proteção contra o FeLV e um ano contra doenças como rinotraqueíte, panleucopenia, calicivirose e clamidiose.
Um estudo de registro e outro independente demonstram eficácia entre 92% e 100% na prevenção da infecção progressiva, fase mais severa e associada às principais complicações clínicas. Em segurança, um estudo com mais de 2 mil gatos registrou incidência muito baixa de reações adversas, todas leves e transitórias.
No protocolo preventivo, a MSD Saúde Animal segue as diretrizes mais recentes da WSAVA (2024), que classificam a vacinação contra o FeLV como essencial. A recomendação é vacinar todos os filhotes até um ano de idade e todos os adultos considerados de risco. Essa lista contempla gatos que saem de casa, convivem com outros gatos que saem de casa, vivem em grupos, frequentam hotéis ou creches.
Para a empresa, a campanha não é apenas uma ação de marketing, mas um reforço de um compromisso contínuo de levar conhecimento, promover responsabilidade compartilhada entre responsáveis e veterinários e reduzir a prevalência da leucemia viral felina no Brasil. “Acreditamos que prevenir é sempre o melhor caminho, sendo a maneira mais eficaz de proteger os gatos e garantir que vivam mais e com muito mais qualidade”, conclui Kathia.
