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As principais espécies de carrapatos que acometem pets

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carrapatos

Os carrapatos fazem parte de um grande grupo de aracnídeos de pequeno porte responsáveis pela transmissão de várias doenças. E não apenas para os seres humanos: os animais de estimação são igualmente suscetíveis, e esse é mais um dos motivos para se combater a proliferação desses pequenos animais.

Quais os tipos de carrapatos são encontrados pets?

Segundo a VetBR, os principais são o carrapato-estrela (que pode ser encontrado em cães, animais de grande porte, aves domésticas, gambás, coelhos e, especialmente, capivaras) e o carrapato marrom, também conhecido como “vermelho do cão”.

Enquanto o carrapato-estrela transmite a febre maculosa, o carrapato marrom é o vetor de hemoparasitoses como a babesiose (uma das vertentes da chamada “doença do carrapato”), a erliquiose canina (afecção parasitária mais transmitida por carrapatos) e a anaplasmose (doença parasitária que infecta várias espécies de animais e humanos).

Assim como a febre maculosa, todas essas infecções podem ser fatais para os animais se não forem identificadas e tratadas a tempo, e de forma correta.

Sintomas das doenças decorrentes das picadas de carrapatos

  • Febre
  • Perda de apetite
  • Anemia
  • Vômito
  • Sangramentos na boca e no nariz
  • Prostração

O problema é que esses sintomas, assim como acontece com os humanos, se assemelham aos de diversas outras enfermidades. Por isso, é recomendável que o tutor sempre consulte um médico veterinário caso perceba algum comportamento ou sintoma diferente no animal, realize com frequência a checagem dos pelos depois dos passeios em ambientes externos e mantenha o antiparasitário em dia.

Prevenção

Para evitar que o animal seja picado por carrapatos, os tutores devem tomar diversos cuidados, como a aplicação de repelentes, uso de pipetas, coleiras ou comprimidos adequados para a prevenção de antiparasitas, além da limpeza adequada dos ambientes que o pet vive.

Na montagem do “cantinho” do animal de estimação, deve-se evitar locais com frestas, especialmente em pisos de madeira, gramas, tapetes, carpetes e a própria caminha. Importante mencionar que o animal pode carregar o carrapato, porém o local em que o pet vive é onde acontece a proliferação dos aracnídeos. Dessa forma, apenas 5% do carrapato estará no animal, o restante permanecerá no ambiente.

É aconselhável que o tutor, ao levar seu pet para parques ou outros tipos de áreas verdes, use roupas brancas ou de cores claras. Isso vai facilitar a identificação, na roupa do próprio tutor, da incidência de carrapatos naquele espaço. Se o tutor for com o pet a algum lugar com infestação de carrapatos, o cuidado deve ser redobrado.

Caso encontre um carrapato no próprio corpo ou no pet, o tutor deve retirá-lo o quanto antes, sempre com uma pinça. Não se deve, em nenhuma hipótese, espremer o carrapato: isso pode liberar bactérias e a proliferação do agente infeccioso. Retire-o com cuidado e ajuda de um profissional de saúde, coloque-o no álcool ou água fervente para que o carrapato morra. O local afetado deve ser desinfetado com antisséptico adequado para pets.

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