Agosto Verde-Claro alerta para os riscos da leishmaniose em pets
A leishmaniose é uma zoonose grave que ainda afeta milhares de animais e humanos no Brasil


A leishmaniose é uma zoonose grave que ainda afeta milhares de animais e humanos no Brasil. Transmitida pela picada do mosquito-palha infectado, a doença é causada por protozoários do gênero Leishmania e tem os cães como principais hospedeiros urbanos.
Com o Agosto Verde-Claro, mês de conscientização sobre a doença, o objetivo é ampliar o acesso à informação, incentivar a prevenção e reforçar a importância do diagnóstico precoce.
A transmissão ocorre exclusivamente pela picada do mosquito vetor. Não há contágio direto entre animais ou entre animal e humano. Por isso, o controle ambiental e o uso de medidas preventivas são fundamentais para interromper o ciclo de transmissão.
Agosto Verde-Claro: sintomas de leishmaniose em cães
Os sintomas da leishmaniose podem ser cutâneos ou viscerais. Os mais comuns incluem lesões na pele, principalmente no focinho e nas orelhas, crescimento anormal das unhas, emagrecimento progressivo, apatia, febre, problemas oculares e aumento do volume abdominal. Diante de qualquer sinal, é fundamental procurar um médico veterinário. O diagnóstico é feito por exames laboratoriais específicos.
Doença pode ser controlada, mas exige atenção constante
Embora a leishmaniose não tenha cura definitiva, o tratamento adequado permite controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal. A terapia inclui medicamentos específicos, acompanhamento veterinário e cuidados contínuos para evitar a reinfecção.
Pets em tratamento não oferecem risco direto de transmissão, desde que estejam protegidos contra o mosquito transmissor. O uso de repelentes, coleiras específicas e manutenção do ambiente limpo são essenciais durante e após o tratamento.
Como se proteger da leishmaniose
Entre as medidas mais eficazes estão uso de coleiras repelentes, vacinação, evitar passeios ao entardecer, manter quintais limpos e sem matéria orgânica acumulada, e consultas regulares ao veterinário. Em regiões endêmicas, o monitoramento frequente é essencial.