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Surge nova vacina para cachorros com câncer

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vacina para cachorros com câncer
Foto: Freepik

Surge uma nova vacina para cachorros com câncer. Estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Translational Oncology, revelou que o imunizante aumenta a taxa de sobrevivência de animais com a doença. Além disso, é capaz de diminuir o tamanho dos tumores.

Atualmente, existem cerca de 90 milhões de cães vivendo em 65 milhões de lares somente nos Estados Unidos. Aproximadamente um em cada quatro cachorros terá câncer, aponta o comunicado da universidade. Já entre animais acima de dez anos, essa proporção salta para cerca de um em cada dois.

Hunter, uma golden retriever de 11 anos, foi uma das participantes do estudo. Diagnosticada com osteossarcoma, um tipo de tumor ósseo, ela foi submetida a tratamentos típicos, incluindo amputação da área afetada (perna dianteira esquerda) e quimioterapia. Ela também recebeu duas doses da vacina.

Dois anos após o diagnóstico, felizmente, Hunter é agora considerada uma sobrevivente. Cerca de dez mil cães são diagnosticados anualmente com osteossarcoma. Com tratamento típico, ou seja, sem a vacina, apenas 30% dos cães vivem mais de 12 meses.

Ainda de acordo com a pesquisa, a aplicação do imunizante pode aumentar de 35% a até 60% a média de sobrevida dos cães com câncer – hoje na faixa de 12 meses.

Como foi realizado estudo da vacina para cachorros com câncer 

Foi em 2016 que os pesquisadores de Yale se uniram para criar o imunizante. Depois de testá-lo em ratos, 300 cães já foram tratados com a substância durante o ensaio clínico. Além disso, atualmente, ainda estão em curso mais dez testes nos Estados Unidos e no Canadá.

Os humanos e os cachorros podem ser afetados por alguns tipos de câncer semelhantes, como o melanoma, câncer de mama, câncer de cólon e osteossarcoma. De acordo com o artigo, essas semelhanças são benéficas, já que compreender um tumor numa espécie auxilia os cientistas a compreender a doença na outra.

As descobertas mostraram que o tratamento gera anticorpos com a capacidade de se ligar aos tumores, interferindo assim nas vias de sinalização que promovem o crescimento do câncer.

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