O Sindan emitiu um alerta sobre perigos de doenças em pets no Rio Grande do Sul, após as enchentes que atingiram o estado. Segundo informações da Agência Brasil, mais de 12.300 bichos foram resgatados. Muitos deles ficaram expostos a condições como leptospirose, cinomose e parvovirose.
O sindicato recomenda que todos os animais, tanto os que estão em abrigos como aqueles que retornaram aos seus tutores, sejam vacinados. “O histórico de vacinação desses animais é desconhecido. Por isso, mesmo que já tenham sido vacinados anteriormente, doses adicionais vão servir como reforço para a defesa imunológica, sem aumentar os riscos para a saúde deles”, alerta Luiz Monteiro, diretor técnico da entidade.
Para os animais que voltarem para casa, a orientação é que fiquem em um ambiente higienizado e desinfetado. Banhos com produtos apropriados são fundamentais. Além disso, qualquer ferida deve ser examinada por um médico veterinário e tratada com os medicamentos prescritos.
Monteiro enfatiza a importância de os tutores estarem atentos a sinais de alerta nos pets, como manchas na pele, coceiras, incômodo nos ouvidos, distúrbios alimentares (vômito e diarreia) e urina com volume e coloração anormais.
Em casos de aparecimento desses sintomas, é recomendável procurar ajuda especializada. “Esses sintomas podem ser indicativos de infecções ou outras condições que necessitam de tratamento específico, incluindo o uso de antibióticos”, explica.
Além do alerta de doenças em pets, entidade promoveu doações
Além do alerta de doenças em pets, o Sindan vem mobilizando a indústria veterinária para apoiar os atendimentos emergenciais. Por meio dessa mobilização, a entidade enviou na última semana uma doação de mais de 50 mil medicamentos veterinários para ONGs e abrigos cadastrados no Rio Grande do Sul.