
Oferecer uma dieta balanceada é essencial para a saúde e bem-estar dos animais de estimação. No entanto, determinar a quantidade de comida e a frequência das refeições pode ser desafiador para os tutores. Abaixo, veja qual é a quantidade ideal de ração para o pet e não erre mais.
Ração para o pet: como as refeições devem ser feitas?
Ao portal IG, a veterinária especializada em endocrinologia, Katiane Rocha, enfatizou a importância de organizar a alimentação dos animais domésticos de maneira que seja respeitada a idade e o nível de atividade física do paciente. Só assim será possível decidir a quantidade ideal de calorias diárias.
Por isso, antes de escolher como será a alimentação do seu pet, consulte um médico veterinário de confiança. Cada animal é único e muitas vezes não é possível oferecer a mesma dieta para todos.
O controle da quantidade de alimento é fundamental, observa a especialista. Para cães adultos de pequeno porte, ela sugere alimentá-los três vezes ao dia, enquanto os filhotes devem ser alimentados quatro vezes ao dia.
No entanto, é necessário o espaçamento para que não ocorram problemas de saúde com os peludos. Por exemplo, se o animal for muito pequeno ou propenso a hipoglicemia, o manejo alimentar deve ser ajustado.
Katiane esclarece ainda que, no caso de cachorros de grande porte, o ideal é não deixar a comida em abundância, pois há risco de torção gástrica.
Por isso, aconselha, ofereça duas refeições ao pet, respeitando um intervalo de 12 horas entre as refeições. Segundo ela, essa prática permite que o intestino descanse, melhorando a microbiota intestinal e promovendo a regeneração do trato gastrointestinal.
Evite o excesso de alimento no recipiente
Defensora de dietas naturais para animais de estimação, a médica veterinária destaca os perigos de deixar a comida disponível em excesso no recipiente, pois há riscos de deterioração e malefícios para o animal.
“Mesmo com ração, que sofre oxidação, perda de nutrientes e pode fermentar, é arriscado”, disse ela ao portal IG.
Outro ponto destacado é a possibilidade de os animais desenvolverem hábitos não naturais para sua espécie.
“Eles podem adquirir o hábito de beliscar e não comer nos horários corretos. Deixar a comida disponível o tempo todo é prejudicial, inclusive para gatos, apesar da crença de que precisam de acesso constante à comida. Na natureza, os gatos não têm alimento à disposição; eles são caçadores e carnívoros. Portanto, até mesmo os gatos precisam se adaptar a horários regulares de alimentação”, finaliza.