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Projeto estimula digitalização do mercado pet

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digitalização do mercado pet
Foto: Canva

Uma nova parceria visa a acelerar a digitalização no mercado pet e ajudar estabelecimentos de pequeno porte a aumentar as vendas e o faturamento por meio das vendas online. Iniciado no fim do ano passado, o projeto desenvolvido pela PetMoura juntamente com a Napp Solutions já conta com a adesão de 30 PDVs nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Sabemos o desafio dos pequenos e médios pet shops para ocupar o ambiente digital, seja por falta de tempo ou de conhecimentos para iniciar nesse processo. É fundamental que eles acelerem esse trabalho para não perder espaço frente à concorrência”, adverte Franklin Santos, gerente de produto da PetMoura.

A análise do executivo vai ao encontro dos mais recentes números sobre a digitalização no mercado pet. De acordo com projeções do Instituto Pet Brasil, os negócios via e-commerce movimentaram R$ 4,6 bilhões em 2023, contra R$ 1,4 bi do último ano antes da pandemia. Porém, 68% desse faturamento está nas mãos de plataformas digitais, marketplaces e pelos grandes pet shops.

“Nossa meta é fechar 2024 com mil lojas participantes e, inclusive, já temos interesse de varejistas do Nordeste”, acrescenta.

Digitalização do mercado pet na prática

O processo de digitalização do mercado pet consiste em levar os produtos do PDV para a internet sem que o gestor da loja se preocupe com as fotos, descrição, estoque ou preço. A Napp Solutions, principal parceiro do Google na América Latina, é responsável por toda essa gestão.

“Pegamos o estoque da loja física e o levamos para o mundo online, tirando toda fricção que existe nesse meio do caminho. O que fazemos é facilitar o acesso, otimizar e gerenciar o cadastro no Google Business Profile, que nada mais é do que o perfil da loja dentro do Google”, explica Murilo Cozar, gestor de sell out da Napp Solutions.

De acordo com Cozar, grande parte das empresas não finalizam o cadastro, não habilitando informações essenciais como número de telefone para contato, horário de funcionamento, períodos de maior movimentação e as rotas disponíveis para o consumidor chegar até a loja física.

“Quando passamos a ativar todas as funcionalidades do Google Business Profile abrimos a possibilidade para o lojista, sem custo ou investimento no Google Ads, colocar todo o seu portfólio de produtos na vitrine, permitindo ao consumidor saber quais os preços e os itens que o pet shop tem disponível antes dele se dirigir ao PDV”, ressalta.

Estar presente 100% no Google é o primeiro passo para a digitalização do mercado pet, aumentando o fluxo na loja e a visibilidade da marca. “Todo o trabalho de troca diária de produtos, atualização de preços ajuda a mostrar ao algoritmo do Google que a loja está ganhando relevância fazendo com que ela apareça no topo das pesquisas aumentando as incidências de ligações para pet shop, que gira em torno de 85% já no primeiro trimestre de implementação”, avalia Cozar.

Canais de venda online

Após estar bem estruturado no Google Business Profile, o passo seguinte é entrar nos canais de vendas online. E, nesse ponto, antes de se aventurar em grandes marketplaces como Mercado Livre ou Magalu, tanto a PetMoura como a Napp orientam o gestor a iniciar pela plataforma do iFood e de redes sociais como Facebook e Instagram.

“A conexão com o iFood traz ao varejista um apelo de marketing sem igual, uma vez que ele conta com uma base de usuários gigante conectada à plataforma. Hoje, ao habilitar uma loja na parte da manhã no iFood, na parte da tarde esse PDV já está realizando a primeira venda dentro da ferramenta, sem necessidade de fazer investimento gigante de mídia”, argumenta Cosar.

Em média, com o uso do Google Business Profile o varejista contabiliza um aumento médio de 12% no número de ligações e de entregas. Já no iFood, o aumento é refletido diretamente no faturamento pois é contabilizado dentro de uma venda normal e gira em torno de 6% a 10%.

Aproximação com a indústria e a distribuição

O volume de dados gerados pelo uso das plataformas digitais ajuda a empoderar o pequeno varejo pet e estreitar ainda mais o relacionamento com a indústria e a distribuição. “Com isso começamos a profissionalizar essa cadeia, com melhorias no abastecimento, na qualidade no serviço e abrindo a possibilidade da indústria investir em mídia nas lojas pequenas, e o próprio distribuidor entrar em contato fazendo sugestões para fechar um pedido mais assertivo e vender mais”, analisa o executivo da PetMoura.

“Estamos em contato com a Andipet e com Instituto Pet Brasil para ampliar essa parceira e profissionalizar de vez o mercado pet no Brasil”, finaliza Santos.

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