
A fusão de Petz e Cobasi deve voltar à estaca zero. Na avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as duas maiores redes de pet shop do Brasil ainda precisam enviar uma série de documentos para a junção dos negócios se concretizar.
Segundo informações de O Globo, o superintendente-geral da autarquia, Alexandre Barreto, assinou nesta terça-feira (dia 27), um ato requerendo mais informações sobre a fusão. Por isso, foi extinto o prazo de 240 dias que o Cade havia estipulado para avaliar a operação.
No dia 14 de novembro, o Panorama PetVet noticiou que o acordo entre as companhias podia demorar até um ano para sair do papel. O desafio era convencer o Cade de que seus maiores rivais não são outras redes físicas, e sim marketplaces como Mercado Livre, Shopee e Alibaba. Além disso, as varejistas não disponibilizaram dados sobre o mercado de atuação das duas redes.
Fusão de Petz e Cobasi criaria grupo de 494 lojas
O acordo entre as duas maiores redes de pet shop do país foi fechado em meados de agosto. Acionistas da Petz terão uma participação maior na nova companhia, com 52,6% das ações, enquanto os da Cobasi ficarão com 47,4%. O fundador e CEO da Petz, Sérgio Zimerman, foi confirmado como presidente do conselho. Já Paulo Nassar, CEO da Cobasi, assumirá o cargo de CEO da nova empresa.
Com a fusão, seria criado um grupo com receita bruta anual de R$ 6,9 bilhões, 494 lojas em mais de 140 cidades do país, 15 hospitais veterinários e mais de 20 marcas próprias de produtos para pets. Juntas, as empresas deteriam 11% de participação no total do mercado pet brasileiro.