Comportamento do pet: saiba como funciona o adestramento positivo

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Histórias de filhotes destruindo chinelos, roendo fios e fazendo cocô e xixi no lugar errado são comuns. Muito vezes, estão relacionadas à adaptação em uma nova casa e adestramento positivo. O problema surge quando o animal fica incontrolável e o tutor não consegue estabelecer uma relação de respeito, em que ensina para o peludo o que pode ou não ser feito. Em muitos casos do tipo, é necessária a intervenção de um adestrador para entender o que está levando a tal comportamento e reeducá-lo.

No entanto, antes de buscar um profissional para trabalhar determinada conduta, é necessário consultar um veterinário para descartar a possibilidade de algum problema de saúde. Kariny Melo, veterinária da Clínica Big Dog, recomenda: “Existe a possibilidade de ser algum problema físico que está causando a má conduta, é preciso investigar. Ao descobrir que não há nada, que é realmente comportamental, pode-se buscar ajuda de um adestrador”. Um exemplo são problemas dentários em gatos, que podem levar os felinos a ficarem agressivos e reclusos porque estão sentindo fortes incômodos.

Apesar disso, a médica veterinária reforça que não há segredo para saber se é necessário o treinamento profissional. “Qualquer coisa relacionada ao comportamento do animal que não agrade o tutor ou que ele queira ensinar, mas se encontra sem tempo ou sente que não consegue sozinho, é a hora de buscar ajuda profissional”, alerta. Já para selecionar o profissional adequado é importante analisar alguns aspectos, como referências de conhecidos e acompanhar de perto como são as aulas. “Existem aqueles adestradores que são extremamente famosos, mas nem sempre são os melhores”, adverte Kariny.

A especialista também aconselha observar a forma como o animal reage ao profissional escolhido. “Se quando a pessoa chega, o bicho manifesta algum medo, se esconde, coloca o rabo entre as pernas, late e fica agressivo, pode significar que essa pessoa não está sendo boa pra ele”, afirma. Isso pode indicar, inclusive, que o cão pode estar sofrendo agressões ou sendo ensinado de um modo inadequado que causa mais danos do que ajuda na melhora do comportamento.
Fonte: Correio Braziliense

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