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Border collie blue merle, um cão raçudo

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border collie blue merle

Inteligência é um dos atributos que melhor define um border collie blue merle. Tudo por causa de sua elevada capacidade de aprendizagem e memorização. De origem britânica, a raça foi usada no pastoreio por fazendeiros criadores de ovelhas. Obediente e atento, o cão agrupava e caminhava junto aos animais entre as montanhas e vales do país no século 19. Eles foram trazidos para a América no mesmo período. O adestramento dos descendentes permitiu a adaptação para diversas atividades.

No ranking criado pelo pesquisador Stanley Coren, psicólogo especialista em comportamento canino e autor do livro Inteligência canina, a raça ocupa a primeira posição no quesito.

Genética diferenciada do border collie blue merle

Quem ama animais de estimação é bastante atraído também pela pelagem peculiar do cão. O exemplar na versão blue merle – tons de preto e cinza misturados ao branco – confere a ele uma aparência cuja beleza não passa ao largo. Característica que se explica por um padrão genético peculiar. São dez genes diretamente influenciando a pigmentação da raça border collie e outros cinco secundários que modificam a coloração.

No blue merle, um gene dominante (alelo), resultado da mutação do gene M, age na diluição da cor, fazendo o preto derivar para o azul. Em alguns cães, não apenas dessa raça, a pelagem adquire um aspecto marmorizado com manchas sobre a cor sólida ou bicolor.  Esse gene também responde pelos olhos azuis ou a heterocromia (um olho de cada cor), particularidades do border collie blue merle. Manchas em tom de rosa ao redor dos olhos e na região da boca e do focinho também podem ocorrer. São essas características que o tornam o preferido de muitos tutores.

Companheirismo

Aliás, sobram adjetivos para descrever a personalidade dessa raça. Alegre, brincalhão e muito agitado, gosta de atividades que o desafiem, para queimar a grande quantidade de energia acumulada no organismo. São, em média, uma hora e meia por dia de exercícios. Por isso, o tutor deve “estar em forma”’ para acompanhá-lo nas brincadeiras, principalmente ao ar livre. Fiel ao seu amigo humano, é capaz de entender comandos visuais e pressentir perigo no ambiente à volta.

“É uma raça ligada 24 horas e que costuma ter boa interação com cães de outras raças. São animais dóceis, ótimos para lidar com crianças. Mas quem pretende tê-los em casa ou apartamento precisa ter em mente que eles não se adaptam a espaços pequenos”, frisa o médico veterinário Victor Hugo Santos, sócio da clínica Pronto Pet.

Fonte: Panorama PetVet

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