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Mercado pet corre para atender aumento da população felina no Brasil

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Os bichanos estão com tudo. E isso é inédito no país. O último Censo Pet do Instituto Pet Brasil (2022) mostrou que a população de gatos em lares brasileiros subiu de 25,6 milhões, em 2020, para 27,1 milhões em 2021 – o que representa um crescimento recorde de 6% na quantidade de gatos domésticos, em um período em que o número de cães subiu apenas 4%.

De acordo com outra pesquisa, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC/Sindan), com tutores e também veterinários, 50% dos respondentes adquiriram ao menos um gato durante a pandemia. Da amostra total, que contou com 750 entrevistados, os pais de pet de primeira viagem representavam 23%, dos quais 55% escolheram gatos como seus animais de estimação.

Assim, ainda que a quantidade de tutores de cães seja superior, não dá mais para ignorar que os dados envolvendo os felinos só crescem. E isso não deve parar por aí. Com a volta das atividades na rua, a vida mais agitada, casas menores e a verticalização dos grandes centros urbanos, a tendência é que os bichanos continuem à frente nessa corrida, já que a independência deles não exige uma rotina de passeios e tampouco de atenção constante do tutor.

Neste cenário, é natural que empresas do setor ofertem cada vez mais novidades e opções a esses animais. Se antes eram os cães que estampavam a maior parte dos produtos nos corredores da seção pet, hoje eles cedem o espaço, quase obrigatoriamente, para os felinos. Demanda tem, o que estimula a oferta no mercado.

Prova disso é o aumento de receitas e linhas de alimentação, além de produtos voltados para o bem-estar dos bichanos. Na PET South America, maior feira da indústria pet da América Latina, que será em agosto, o número de empresas que vão lançar ou apresentar produtos para gatos cresceu consideravelmente em comparação à última edição. Na lista, até comida especial para felinos diabéticos tem.

Fato é que, manhosos e temperamentais como são, eles precisam de tanta atenção quanto os cães. Apesar da independência, ainda são animais carentes de cuidados voltados exclusivamente para a espécie, que é distinta à canina. É preciso um olhar delicado, mas dinâmico, tanto do tutor quanto do mercado para que esses novos inquilinos sejam recebidos com toda responsabilidade e afeto necessários. Afinal, é o que eles nos entregam.

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