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Ataques de cães disparam no Brasil

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Ataques de cães
Foto: Freepik

No mês de janeiro deste ano, o país registrou 131 atendimentos médicos devido a ataques de cães. Entre 2021 e o ano passado, pelo menos 126 pessoas perderam suas vidas em consequência desses incidentes. Somente no ano passado foram 53, um aumento de 33% em relação em 2022. Além disso, em 2023, o número de vítimas de ataques caninos atendidas chegou a 1.430, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde e divulgados pelo jornal O Globo.

Recentemente, diversos relatos de ataques de cachorros têm sido ouvidos, incluindo o caso da escritora Roseana Murray, que foi atacada por três pitbulls e teve o braço direito amputado. Ela recebeu alta na última semana.

O tutor de um pitbull Hugo Otávio Tobias morreu após ter sido mordido na garganta pelo próprio cão. O caso ocorreu em Migi Mirim (SP). Em outra ocorrência, também em abril, uma criança de dois anos foi salva de um ataque de pitbull pelos avós, em Cuiabá.

Em fevereiro, na zona leste de São Paulo, um homem de 49 anos morreu após ser mordido por um pitbull enquanto tentava defender seu cão vira-lata.

Ataques de cães: o que dizem as leis no Brasil

De acordo com o Código Civil, em casos de ataques de animais, o proprietário do pet é responsável pelos danos causados a outra pessoa, a menos que seja comprovada a culpa da vítima ou que o dano tenha ocorrido por motivo de força maior.

Essa responsabilidade inclui despesas médicas, hospitalares, psicológicas, danos estéticos e possíveis perdas financeiras.

Além disso, existem legislações municipais e estaduais para prevenir esses ataques. No estado de São Paulo, por exemplo, é exigido que os tutores de cães considerados perigosos, como pitbull, rottweiler e mastim napolitano, os conduzam em locais públicos com coleira e guia de condução.

Além disso, devem ser mantidos em condições que impeçam fugas. Quem descumprir essas regras, pode ser multado em R$ 353,60.

Já no Rio de Janeiro, uma lei estadual estabelece que a circulação de animais ferozes em locais de grande tráfego de pessoas será permitida desde que conduzidos por maiores de 18 anos. A condução deve ser com guias, enforcador e focinheira apropriados. A desobediência destas normas pode acarretar multa e apreensão do animal, com perda de guarda.

Como se defender dos ataques

Ao jornal O Globo, o adestrador Mauricio Rossi, explicou que, diante de um ataque de cachorro, não é recomendado segurar as patas, agredir o animal, jogar água ou usar spray para assustá-lo. Essas medidas geralmente não funcionam, pois a maioria dos cães tende a não soltar a presa e podem se tornar mais agressivos.

Por isso, o ideal é introduzir um objeto pontiagudo entre os dentes do animal para abrir sua boca. Essa alavanca cria uma pressão contrária à mordida, possibilitando a libertação da vítima.

Outra alternativa é a asfixia momentânea usando a coleira, uma corda ou um cinto, ajustados acima do pescoço e logo atrás da orelha do cão, suspendendo-o.

Veja aqui como prevenir que os cães ataquem pessoas.

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