
Abril é um mês de reflexão e ação em prol dos direitos dos animais. A campanha “Abril Laranja”, liderada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra Animais (ASPCA), ganhou destaque no país e se tornou um símbolo de conscientização e prevenção de maus-tratos. A seguir, veja como cada um de nós pode (e deve) contribuir para proteger os animais.
Campanhas contra a crueldade animal
A OAB-GO (Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás), por meio da Comissão Especial de Direito Animal (CEDA), vai promover campanhas educativas ao longo deste mês.
Entre os objetivos da iniciativa está o incentivo para que a população opte por alimentos e produtos cruelty free. Produtos com selo indicando que são livres de teste em animais é uma escolha consciente que contribui para o fim do sofrimento animal.
Além disso, a comissão pretende ressaltar a importância da castração, que é a única forma de controle populacional de animais, evitando ninhadas indesejadas e o abandono.
Segundo informações do portal g1, Campo Grande (MS) vai promover atividades em escolas e eventos para ensinar e alertar a população sobre a causa. Além disso, a subsecretaria de Bem-Estar Animal (Subea) vai realizar uma ação de doação de cães e gatos no sábado (13), na Expogrande.
A prefeitura de Limeira (SP) também anunciou ações de conscientização sobre maus-tratos contra animais. Durante todo o mês, palestras, atividades interativas e visitas monitoradas ao Lar Temporário de cães e gatos serão disponibilizadas. Saiba mais aqui.
Tipos de crueldade animal
A crueldade animal pode acontecer de diversas formas, desde negligência e abandono até abuso físico e emocional. Entenda as diferenças entre elas:
- Negligência: não fornecer alimentos adequados, água, abrigo, cuidados veterinários e atenção necessária para o bem-estar dos bichos.
- Abuso físico: agredir, bater, chutar, queimar ou causar qualquer tipo de dor física intencionalmente.
- Abuso emocional: isolar, negligenciar a socialização, ameaçar ou assustar o animal.
- Abandono: deixar o animal sozinho e sem cuidados em áreas públicas ou privadas, expondo-o a riscos à saúde e à segurança.
Como garantir o bem-estar dos bichinhos
Além de denunciar casos de crueldade animal, há várias maneiras de contribuir para a prevenção e combate aos maus-tratos.
- Adote, não compre: adote cães e gatos de abrigos e evite comprar de criadores ou pet shops
- Eduque-se e eduque os outros: aprenda sobre as necessidades dos animais e compartilhe informações com amigos e familiares
- Seja um defensor dos animais: esteja atento aos direitos dos animais e defenda leis e regulamentos que protejam seu bem-estar
Como identificar e denunciar casos de crueldade animal
É importante estar ciente dos sinais em casos de abuso e saber como denunciar. Confira alguns indicadores de que o bichinho pode estar sofrendo: aparência física descuidada, magreza extrema ou sinais visíveis de ferimentos, comportamento agressivo, medroso ou excessivamente submisso e condições de vida insalubres, como falta de higiene e abrigo inadequado.
Testemunhou ou suspeitou de crueldade animal? Entre em contato com autoridades locais, como polícia, departamento de saúde animal ou organizações de proteção animal, e denuncie.
O crime de maus-tratos contra animais está previsto no artigo 32 da lei 9.605/1998, conhecida como “Lei dos Crimes Ambientais”.